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Tá com sono? Cochilar após o almoço pode reduzir risco de infarto, diz estudo. Confira!

Os resultados do estudo logo repercutiram positivamente pelo mundo.

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03/09/2015 às 08h51

A pesquisa revela que um cochilo previne uma possível parada cardíaca (foto: Diário do Sertão)

Você que morre de sono no trabalho após o almoço, calma… Isso pode mudar! Um estudo revelou que tirar um cochilo pode reduzir o risco de infarto!

A pesquisa, realizada por cientistas gregos, comprovou que a conhecida sesta pode ajudar e muito na redução da pressão sanguínea, prevenindo assim uma possível parada cardíaca.

"Churchill (Winston Churchill, ex-primeiro-ministro britânico) afirmava que tinha de fazer uma sesta entre o almoço e o jantar. Já Thatcher (Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra britânica) dizia que em torno das três da tarde não deveria ser molestada", disse o líder das pesquisas, o cientista Manolis Kallistratos, em entrevista à BBC.

O trabalho foi apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia, realizado em Londres. Os resultados logo repercutiram positivamente pelo mundo. "Ambos (Churchill and Tatcher) tinham razão. Segundo o nosso estudo, dormir ao meio-dia reduz a pressão arterial e pode diminuir o número de medicamentos necessários para os hipertensos”, continuou Kallistratos.

Para o levantamento foram realizados testes em 400 pacientes com média de idade de 61,4 anos. Cada um deles teve sua pressão medida durante as horas em que trabalhava e também nas 24 horas em que esteve no ambulatório.

Além disso, também foram avaliados a velocidade de onda de pulso, o índice de massa corporal (IMC) e os hábitos de vida de cada um. Todos passaram por exames ecocardiogramas. Ao fim do estudo, foi mostrado que a pressão arterial ambulatória era 5% menor nos pacientes que tiravam o cochilo em relação aos que não dormiam.

A pressão sistólica dos pacientes que realizavam a sesta foi 4% menor quando estava acordados (5mmHg) e e 6% menor (7 mmHg) ao longo da noite, em comparação com os pacientes que não descansaram após o almoço.

“Apesar do número parecer baixo, devemos lembrar que uma redução de 2 mmHg na pressão arterial sistólica pode reduzir o risco de eventos cardiovasculares em até 10%", completou o cientista.
 
A duração do cochilo também foi levada em consideração. Os pacientes que dormiram por uma hora tiveram uma pressão sistólica ambulatória menor do que os que descansaram 17 minutos a menos. "Nosso estudo demonstra que a sesta não só está associada a uma menor pressão arterial, mas também que, quanto mais longa ela é, mais benéfico será o descanso", disse Kallistratos.

"A sesta ao meio-dia está associada à menor pressão arterial durante um período de 24 horas, a uma maior redução da pressão durante o descanso à noite, e menos danos às artérias e ao coração. E quanto mais longa for a sesta, menor serão os níveis da pressão arterial sistólica e também provavelmente a quantidade de medicamentos necessária para regular a pressão", acrescentou.

Após comprovar o benefício da sesta ao meio-dia, os cientistas estudam meio para incorporar a prática na rotina de trabalho das pessoas pelo mundo.

DIÁRIO DO SERTAO com Correio do Estado

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