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Sindicatos chamam Wagner Brekefeld de “despreparado” e alertam para debandada

Indicado pelo deputado federal Wilson Santiago (PMDB), Wagner Brekefeld assumiu o cargo logo nas primeiras semanas após a posse de Maranhão.

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31/05/2009 às 08h30

Sindicatos que atuam na atividade portuária acusam o atual presidente da Companhia Docas da Paraíba, que administra o Porto de Cabedelo, Wagner Brekefeld, de dificultar o trabalho de empresas e associações adotando uma postura autoritária.

Pelo menos cinco sindicatos com o apoio de sete vereadores já se preparam para levar ao governador José Maranhão (PMDB) uma lista de reclamações contra o atual presidente das Docas-PB.

Eles classificaram Brekefel de “despreparado” e alertam sobre a possibilidade de saída de empresas do local em resposta à postura do atual presidente.

“Corre à boca miúda no porto de Cabedelo de que um empresário interessado em investir naquele porto não suporta se reunir com aquele presidente por duas vezes, pois suas colocações são sempre de forma que os fazem se sentirem afugentados”, dizem os sindicatos em carta.

Indicado pelo deputado federal Wilson Santiago (PMDB), Wagner Brekefeld assumiu o cargo logo nas primeiras semanas após a posse de Maranhão.

De acordo com relato de pessoas que atuam no Porde Cabedelo, Brekefeld mantém “relacionamento desastroso com os sindicatos, sendo grosseiro, desatencioso e prepotente”. Algumas pessoas, segundo relatos, já o ouviram dizendo em bom som e alta voz, que nem o Governador manda nele.

VEJA CARTA NA ÍNTEGRA ENVIADA PELOS SINDICATOS DO PORTO DE CABEDELO

O NAUFRÁGIO DE UM PORTO

A posse do Governador José Maranhão gerou grande expectativa no que diz respeito a recuperação do porto de Cabedelo, tido por muitos como uma das principais portas para o desenvolvimento do estado.

Observa-se o inicio de uma grande frustração para a comunidade portuária que, com reservas, assistiu a nomeação do Senhor Wagner Brekefeld para presidir a Companhia Docas da Paraíba, administradora do porto de Cabedelo.

Trata-se de um profissional completamente despreparado para aquela função. Não tem em seu currículo qualquer experiência com administração portuária. Talvez não consiga diferenciar uma lancha esportiva de um rebocador de navios. Sua formação acadêmica é em História e a piadinha que circula no porto é a de que ele confunde ensinar História com contar história. Sabe-se que o Governador o nomeou acreditando se tratar de um engenheiro civil. Fosse ele um administrador inteligente, habilidoso, em pouco tempo, certamente poderia até ser possível que viesse a desenvolver um trabalho que conduzisse o porto à sua recuperação, mas este não é o caso.

Pelo menos cinco sindicatos com o apoio de sete vereadores já se preparam para levar ao Governador Maranhão informações que certamente deixarão sua excelência tomada por grande perplexidade.

As menores queixas sobre a administração de. Brekefeld são: 1 – Completa inexperiência sobre administração portuária. Isto se torna muito grave quando é do conhecimento de toda a comunidade portuária de que, ao invés de se cercar de uma assessoria à altura da importância do seu cargo, este tem tomado como seu principal assessor, orientador mesmo, o chefe da segurança do porto;

2 – Relacionamento desastroso com os sindicatos, sendo grosseiro, desatencioso e prepotente. Algumas pessoas já o ouviram dizendo em bom som e alta voz, que nem o Governador manda nele;

3 – Empresas instaladas a mais de dez anos no porto de Cabedelo já comentam a possibilidade de saírem para outro porto, pois têm sofrido intimidações de Brekefeld ameaçando-as com aumentos de custos com arrendamentos e outras taxas portuárias;

4 – Corre à boca miúda no porto de Cabedelo de que um empresário interessado em investir naquele porto não suporta se reunir com aquele presidente por duas vezes, pois suas colocações são sempre de forma que os fazem se sentirem afugentados;

5 – Uma grande empresa que atua na área de mineração chegou a fazer investimentos significativos se instalando nas dependências do porto, porém não suportando as atitudes do desastrado presidente e já se retirou do porto;

6 – Outra empresa que atua no porto a mais de 20 anos já se movimenta para também se retirar;

Ao levar em consideração que estas são as menores queixas, dá para se imaginar a gravidade das maiores que, segundo comentários, somente serão ditas ao próprio Governador.

Os sindicatos sabendo que o Estado da Paraíba e de forma muito especial, os seus filiados serão os grandes prejudicados estão se mobilizando para em audiência com o Governador lhe dar conhecimento de outros fatos muito mais graves que os enumerados. Vem chumbo muito grosso.

Fonte:PB Agora

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