Maranhão irá privatizar a Cagepa
A decisão vai ter que passar pela analíse da Assembleia
A Paraíba poderá perder mais uma empresa de economia mista, coincidência ou não, a última privatização aconteceu no governo Maranhão II.
Criada em 30 de dezembro de 1966, a Cagepa é responsável pelo abastecimento de água e coleta de esgotos em 185 dos 223 municípios paraibanos. A empresa tem um patrimônio de R$ 389 milhões e tem como acionista principal o Governo do Estado, dono de 99,9% de seu Capital Social. Os outros 0,1% são distribuídos entre Prefeitura de Campina Grande, Sudene e Dnocs.
As duas principais atividades desenvolvidas pela empresa são abastecimento de água e coleta e tratamento de esgotos. O atendimento nos municípios é feito através das Gerências Regionais espalhadas pelo Estado. São elas, a do Litoral, com sede em João Pessoa; Brejo, em Guarabira; Borborema, em Campina Grande; Espinharas, em Patos; Rio do Peixe, em Sousa, e Alto Piranhas, em Cajazeiras.
Privatização
A população paraibana poderá ser pega de surpresa com esta noticias mais nos bastidores do governo já se comenta que a privatização, já está sendo articulada pela atual gestão do órgão. Segundo se especula os comentários de que a empresa está no vermelho, já seria uma das desculpas que será usada para justificar a sua venda.
Os serviços prestados pela antiga SAELPA, hoje ENERGIZA, eram bem mais direcionadas, com escritórios espalhados por todas as regiões do estado, atendimento rápido e transtornos comuns a este tipo de serviço, ao contrario do que se vê nos dias atuais, quando para se questionar ou reclamar a falta de energia, se faz necessário contatar com a central em João Pessoa ou Patos, dificultando assim a ação imediata no restabelecimento do serviço.
Insegurança
A privatização da CAGEPA trará para os paraibanos a insegurança e a certeza da modificação dos serviços prestados atualmente pela empresa, que mesmo com seus problemas, atende a população de 185 municípios do estado.
Não se entende o porquê da empresa está anunciando um déficit de mais de dois milhões, quando se sabe que, o consumidor não passa mais do que dois meses sem efetuar o pagamento da conta de água, temendo o corte do precioso líquido. Cajazeiras tem em média 13 mil ligações entre residenciais e industriais.
A privatização terá que passar pela análise da Assembléia Legislativa e promete ter muitos embates entre deputados de situação e oposição.
Da Redação do Diário do Sertão
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