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Conselheiro Federal fala sobre salários oferecidos em concurso público: ‘Não elegemos um representante’

Para o Conselheiro, a hora da categoria ter se unido e mudar essa história foi nas eleições

Por Assessoria Dr Ronaldo Beserra

01/11/2018 às 16h32 • atualizado em 01/11/2018 às 22h03

Dr Ronaldo Beserra, Conselheiro Federal do Cofen

O Conselheiro Federal Dr Ronaldo Beserra, comentou sobre os salários oferecidos no concurso público para seleção de Enfermeiros da cidade de Pedras de Fogo, Paraíba, após ver o Sindicato dos Enfermeiros lançar uma ‘Nota de Repúdio’.

Segundo Ronaldo, esses salários oferecidos a categoria no certame são totalmente defasados, e se não há Lei no âmbito municipal, estadual ou federal, quem sofre sempre será o profissional.

Para o Conselheiro, a hora da categoria ter se unido e mudar essa história foi nas eleições, onde tiveram chances de eleger um representante e profissional em enfermagem para os representar e solucionar essas e outras tantas questões.

VEJA O QUE DISSE O CONSELHEIRO FEDERAL

“Caros amigos e amigas profissionais de enfermagem, como vocês sabem piso salarial só pode existir a partir de uma Lei municipal, estadual ou federal, ai pergunto, quem faz a LEI? Vamos lá, o Vereador, Deputado Estadual e o Deputado Federal, vai ao executivo que pode sancionar ou vetar. Caso não sancione e vete, o projeto de Lei retorna ao legislativo que pode derrubar esse veto e tornar o PL em LEI. Pergunta, tem algum profissional de ENFERMAGEM deputado estadual ou federal na Paraíba? Se não tem, vamos cobrar daqueles em que vocês votaram e conseguiram eleger para federal e estadual, o nosso piso salarial para a categoria.

A nossa categoria não vota em seus representantes legais como a polícia que agora elegeu um estadual e um federal. O sindicato, Coren, o juiz, delegado e o promotor só cobram o que esta em LEI, se não tem Lei, que estabelece um piso, estadual ou federal para a enfermagem, então paciência. O executor do concurso pode colocar qualquer valor a partir do salário mínimo e isso porque está garantido e na Constituição Federal. Infelizmente vamos pra mais 4 anos na mesma pisada e sofrimento, as nossas políticas públicas de melhores condições de trabalho ficam para a próxima promessa de campanha, daqui a 4 anos, isso passa rápido.

Infelizmente nós votamos e não pensamos que se elegemos um colega da categoria, as chances de alcançarmos nossas lutas da categoria aumentariam. Veja o exemplo das 30 horas que lutamos na versão do Coren 2012 a 2017 e conseguimos em 21 cidades da Paraíba. Esse resultado aconteceu na maioria com enfermeiros e técnicos vereadores, a exemplo de Patos, no Sertão, com a enfermeira Nadir e Ivaldo em Jurú, entre outras. Mas a enfermagem acha melhor votar em quem irá passar 4 anos sumido e só vai aparecer nos próximos 4 anos de novo.

Espero ter colaborado com uma análise crítica da atual situação política da enfermagem paraibana. E VIVA a enfermagem do Rio de Janeiro , São Paulo e de outros estados que fizeram valer sua vez e voz através dos profissionais de enfermagem eleitos. Um dia chegaremos lá, eu Creio em Deus. Um grande abraço!”, concluiu Dr Ronaldo.

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