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PSDB diz não à proposta do PT que penaliza trabalhador

Brasília “O PSDB não é contra o ajuste fiscal. Se há uma necessidade de ajustar as contas públicas, o partido não é contra esse ajuste. Somos radicalmente contrários à maneira improvisada que é patrocinada pelo governo ao conduzir a política econômica do Brasil. O nosso partido votará contra uma proposta que penaliza o trabalhador brasileiro, […]

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20/08/2015 às 17h17

Brasília
“O PSDB não é contra o ajuste fiscal. Se há uma necessidade de ajustar as contas públicas, o partido não é contra esse ajuste. Somos radicalmente contrários à maneira improvisada que é patrocinada pelo governo ao conduzir a política econômica do Brasil. O nosso partido votará contra uma proposta que penaliza o trabalhador brasileiro, não estimula o crescimento e aumenta o desemprego”. Foi o que disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), que ocupou a tribuna nesta quarta-feira (19), para discutir o projeto de lei da Câmara (PLC) 57/2015, que revê a política de desoneração da folha de pagamentos e aumenta as alíquotas incidentes sobre a receita bruta das empresas de 56 setores da economia.

Cássio disse que a matéria diz respeito “a uma medida de quebra de contratos, uma instabilidade de um governo que não tem rumo, que não tem prumo, que não consegue apontar caminhos para o país e, tal qual uma biruta de aeroporto, gira ao sabor do vento”.

Recessão
“O Brasil já vive uma recessão. O desemprego aumenta a cada dia e o governo vem com uma medida recessiva que desestimula o emprego, penaliza quem produz e castiga quem procura se modernizar tecnologicamente. Não há sequer a preocupação básica de qualquer país desenvolvido de prestigiar, de estimular as empresas que investem em inovação, em tecnologia, que modernizam os seus meios de produção, mesmo concorrendo com aquelas que não seguem esse caminho tão necessário”, lamentou Cássio Cunha Lima.

Crise anunciada
O líder lembrou que a oposição já havia denunciado os equívocos que o governo praticou em relação ao setor elétrico. Na avaliação de Cássio, a aprovação do PLC 57/2015 irá causar danos irreparáveis à economia brasileira.

“A forma como o governo está patrocinando o ajuste está errada. E, com a mesma responsabilidade que, há dois anos, aqui no plenário do Senado, nós denunciávamos os equívocos que o governo estava praticando em relação ao setor elétrico brasileiro, a oposição alerta para os danos que, se aprovada essa proposta, sofrerá a economia do país”, alertou.

Falsas promessas
Cássio recordou aos brasileiros que, durante a campanha, a presidente Dilma Rousseff, fez inúmeras referências à redução de carga tributária para as empresas, mas segundo ele, para se eleger o PT enganou os trabalhadores e os empresários.

“As empresas têm planejamento financeiro, realizaram o seu plano de investimento dentro de regras que foram estabelecidas pelo próprio governo. E, agora, passada a eleição, o governo desmonta tudo o que fez, deixando claro que nada daquilo era sério, que era apenas uma medida eleitoreira, para de forma deliberada enganar o trabalhador e o empresariado brasileiro. E vem agora com uma outra medida para, novamente, onerar, ampliar a carga tributária e os encargos dessas empresas. A proposta nada mais é do que um aumento da carga tributária do país”.

Economia de ‘espasmos’
“Não se pode tocar uma economia por espasmos. Não se pode imaginar um país crescendo no seu desenvolvimento em sustos. Não é possível mais esse improviso na condução da economia brasileira”, criticou o líder.

Direito social
Ao comentar a aprovação no plenário do Senado, nesta terça-feira (18), da PEC 74/2013, que assegura ao cidadão o benefício do transporte como um direito social garantido pela Constituição, Cássio disse que a Casa poderá onerar o sistema de transporte público brasileiro com aumento da sua carga tributária.

“Nós não podemos em um dia dizer que transporte é um direito social e, no dia seguinte, vinte e quatro horas depois, aumentar a carga tributária para o transporte público do país. É improviso demais! Não é possível que os erros voltem a se repetir!”.

Assessoria do senador

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