Saúde divulga boletim e alerta para notificação dos casos graves de dengue em até 24 horas
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, está orientando os municípios a intensificarem as visitas domiciliares.
A Secretaria de Estado da Saúde notificou, de janeiro até o dia 21 deste mês, 10.562 casos de dengue, dos quais 2.176 foram descartados. De acordo com o boletim divulgado nesta segunda-feira (24), sete mortes por dengue foram confirmadas, sendo um em Itabaiana, um em Patos, quatro em João Pessoa e um em Bayeux. Outros quatro óbitos estão sendo investigados – três em João Pessoa e um no Conde – e 13 foram descartados para dengue.
A gerente executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Talita Tavares, alerta que a dengue é uma doença dinâmica que pode evoluir rapidamente de uma forma para outra e apela para notificação dos casos graves em até 24 horas. “Num quadro de dengue clássica, em dois ou três dias podem surgir sangramentos e sinais de alerta sugestivos de maior gravidade. Daí surge à necessidade da notificação dos casos graves em até 24 horas de acordo com a Portaria 104 do MS. A sinalização destas situações deve ocorrer ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), pelo telefone (83) 8828-2522 (plantão 24 horas)”, explicou.
Ela enfatizou que tem sido observado um padrão sazonal de incidência da dengue coincidente com a proximidade do verão, devido à ocorrência esporádica de chuvas e aumento da temperatura nessa estação. “Isso é mais comum nos núcleos urbanos, onde é maior a quantidade de criadouros naturais ou resultantes da ação do ser humano. Entretanto, a doença pode ocorrer em qualquer localidade desde que exista população humana susceptível, presença do vetor e o vírus seja introduzido”, alerta.
Combate e prevenção – Com o objetivo de combater e prevenir a dengue, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, está orientando os municípios a intensificarem as visitas domiciliares e promoverem campanhas de comunicação e mobilização social. A orientação é para que as Secretarias Municipais de Saúde analisem as áreas com baixa cobertura e elevada pendência, utilizando mecanismos que possam diminuir os imóveis pendentes e/ou fechados, articulando com setores, como: Vigilância Sanitária, Secretaria de Obras, Vigilância Ambiental, Secretaria de Educação, dentre outros órgãos.
Talita Tavares ressaltou que o combate focal ao mosquito deve ser intensificado, por meio de mobilização e parceria com a sociedade civil para ações de proteção e limpeza de residências e locais de trabalho e outras medidas de vigilância nos municípios e regiões afetadas, segundo os planos de contingências e termo de compromisso, assinados pelos 35 municípios prioritários.
Também cabe às Secretarias Municipais de Saúde dar continuidade às ações de coleta de materiais como pneus, fazer a limpeza dos terrenos baldios, borracharias, fiscalização em pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias, entre outras) e fiscalização em imóveis especiais (locais de grande circulação de pessoas como faculdades, hospitais, empresas, indústrias, rodoviárias e mercados públicos).
Secom
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