Suspeito de assassinato do empresário conhecido como "Rei do Lixo" é preso no estado do Amapá
O crime ocorreu em outubro do ano passado no município de Cruz do Espírito Santo, e teria como mandantes a esposa de Cirilo e o amante da mesma.
O trabalho conjunto de investigação entre as policias civis da Paraíba e do Amapá resultou na prisão nesta terça-feira (3), na cidade de Macapá, de Walter de Oliveira Dias, suspeito de ser o assassino do empresário paraibano Sebastião Cirilo da Rocha, conhecido como Rei do Lixo. O crime ocorreu em outubro do ano passado no município de Cruz do Espírito Santo, e teria como mandantes a esposa de Cirilo e o amante da mesma.
A prisão de Walter de Oliveira Dias ocorreu após sua movimentação ter sido rastreada pela polícia paraibana, que forneceu as informações necessárias aos policiais do Amapá. "Nós conseguimos o endereço e fotografias dele, que estava vivendo de forma luxuosa naquele estado, dirigindo carros importados, com euros na carteira. Entramos em contato com a Polícia local que nos deu todo o apoio e cumpriu o mandado de prisão”, explicou o gerente executivo de Polícia Metropolitana, Wagner Dorta.
Dorta explicou que o crime, que ganhou grande repercussão do Estado, teria sido cometido porque a esposa da vítima, Adiene Afra Tavares Rocha, e o amante dela, Renato de Oliveira Dias, tinham a pretensão de receber o seguro de vida de Sebastião Cirilo da Rocha, no valor de R$ 1, 5 milhões. Adiane seria a beneficiária. "Além disso, o Rei do Lixo, bastante conhecido na cidade por ter ganhado dinheiro com reciclagem, brigava na Justiça para receber uma herança de R$ 100 milhões”, revelou o policial.
As investigações revelaram que Adiene e Renato, gerente de uma das lojas do Rei do Lixo, teriam contratado os serviços de Walter de Oliveira (primo de Renato). O acusado tem outro mandado de prisão em aberto por um homicídio ocorrido em 2005 no Estado. Os acusados de serem os mandantes do assassinato foram presos no início do ano.
Chegada – Ainda esta semana uma equipe de policiais civis da Paraíba viaja a Macapá para buscar o último acusado de participação no crime. "Essa prisão mostra que a Polícia Civil está lutando contra a impunidade e a qualidade do trabalho da equipe que tem conseguido cumprir mandados em vários estados do país”, finalizou Wagner Dorta.
Secom
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