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Dengue fecha 2009 com redução de 88,56% na PB

Nesta quarta-feira (13), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou o último boletim da dengue de 2009. O documento mostra que o ano fechou com uma redução de 88,56% no número de casos confirmados da doença, em comparação ao ano anterior. Até a 52ª semana epidemiológica, que terminou no dia 2 de janeiro, foram […]

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13/01/2010 às 19h59

Nesta quarta-feira (13), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou o último boletim da dengue de 2009. O documento mostra que o ano fechou com uma redução de 88,56% no número de casos confirmados da doença, em comparação ao ano anterior. Até a 52ª semana epidemiológica, que terminou no dia 2 de janeiro, foram registrados 959 casos da doença, sendo dois casos de dengue com complicação, oito de febre hemorrágica e um óbito. Em 2008, 8.385 paraibanos foram infectados pelo mosquito Aedes Aegypti, sendo que 52 tiveram dengue com complicação, 62 febre hemorrágica e cinco morreram.

Municípios com maiores riscos

No ano passado, os dez municípios com maior incidência da doença (que é o risco da pessoa adoecer) foram São José do Sabugi (1045,47 por 100 mil habitantes), Pirpirituba (740,04), Riacho dos Cavalos (542,23), Catolé do Rocha (432,06), Coremas (286,51), Bom Sucesso (264,2), Logradouro (251,45), Teixeira (190,48), Zabelê (190,2) e Nova Olinda com uma incidência de (185,47). A taxa de incidência é calculada com base no número de casos por habitantes.

Prevenção mantida

A chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis por Vetores da SES, Gisele Aversari, considerou tranquilo o comportamento da dengue em 2009 na Paraíba. Ela destacou que a doença é um problema social e que, mesmo com essa redução, as medidas de prevenção e as ações de saúde não podem ser esquecidas, para evitar que novos casos apareçam. “A parceria entre o Governo do Estado, os municípios e a população é de grande importância para mantermos a doença sob controle no Estado”, explicou.

Para a chefe do Núcleo de Fatores Biológicos da SES, Suely Cavalcante, a redução do número de casos em 2009 deve-se à realização das diversas ações de saúde e educação e as medidas preventivas tomadas pelo Governo do Estado, em parceria com os municípios e a população.

O reforço no trabalho de campo com o acompanhamento dos casos, a identificação e destruição dos focos, o mapeamento das áreas de risco e a descentralização do fumacê para as quatro macrorregionais de saúde também contribuíram para que a dengue permanecesse estável durante todo o ano de 2009. De acordo com Suely Cavalcante, para manter a dengue sob controle este ano além das ações preventivas e educativas é necessário melhorar as visitas domiciliares dos agentes de saúde.

Da Redação do Diário do Sertão

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