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Pesquisa revala que TV muda hábito dos paraibanos

A influência da televisão na vida do paraibano fez com que a programação local conquistasse seu próprio horário nobre, ao meio dia. Diferente das redes nacionais de televisão, em que o horário noturno é o mais procurado por anunciantes e atinge picos de audiência, nas terras paraibanas, o horário das 12h às 14h é o […]

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30/08/2009 às 10h03

/A influência da televisão na vida do paraibano fez com que a programação local conquistasse seu próprio horário nobre, ao meio dia. Diferente das redes nacionais de televisão, em que o horário noturno é o mais procurado por anunciantes e atinge picos de audiência, nas terras paraibanas, o horário das 12h às 14h é o mais assistido.

São mais de 3,2 milhões de paraibanos que têm televisão em casa, aproximadamente 87% do total de habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E é pelo que vê na ‘telinha’ que a população organiza sua vida, seja para comprar o móvel que está na promoção; para se vestir como a artista da novela; para ficar ‘antenado’ nas atualidades que serão cobradas nos concursos públicos ou mesmo para buscar a tão sonhada oportunidade de participar de um reality show.

Mas, em muitas cidades do Estado, o contato com a TV local ainda é muito limitado e a população se sente como se não estivesse na Paraíba. A força da televisão se manteve em constante ampliação e cresceu ainda mais com o desenvolvimento de novas tecnologias que lhe permitiram maior mobilidade. Depois da criação dos aparelhos portáteis, como celulares e media players (MPs), a televisão pôde sair da estante e acompanhar o telespectador por onde ele fosse. Como se não bastasse, a invenção da internet, ao contrário do que os estudiosos temiam, fortaleceu e ampliou os horizontes de acesso à programação televisiva.

O psicólogo do Centro de Estudos e Interação Humana (Ceih), Gleidson Marques, disse que a influência da TV pode ser sentida até na linguagem do paraibano. Expressões de outras regiões e até de outros países são inseridas na linguagem cotidiana e adotadas como gírias. Agora, se alguém tem alguma ação reprovada, diz-se que ele ‘tá na roça’ (numa referência ao programa A Fazenda, da Rede Record) e, principalmente os adolescentes, não perdem a oportunidade de usar nomem de personagens engraçados para brincar com os amigos.

Do Jornal Correio

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