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PF indicia Welington Roberto e Marcondes Gadelha na máfia dos sanguessugas

A maioria das concorrências era vencida pela Planan, do empresário Luiz Antônio Vedoin, que admitiu pagar propinas aos parlamentares para garantir o negócio.

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08/08/2009 às 20h30

A Polícia Federal anunciou na última sexta-feira (07) o indiciamento de 33 parlamentares, 71 prefeitos e 354 assessores parlamentares, membros de comissões de licitação e terceiros por envolvimento na chamada máfia dos sanguessugas. Segundo a investigação, ambulâncias eram vendidas a prefeituras de todo o Brasil em licitações dirigidas e superfaturadas com a ajuda de emendas de deputados e senadores. A maioria das concorrências era vencida pela Planan, do empresário Luiz Antônio Vedoin, que admitiu pagar propinas aos parlamentares para garantir o negócio.

Atualmente, 285 pessoas estão denunciadas pelo Ministério Público. A Justiça Federal de Mato Grosso informou à PF já foram julgados 17 processos. Outras 211 ações ainda estão em tramitação na 2ª Vara Federal em Mato Grosso. Existem outras ações em curso em estados como Rondônia e São Paulo.

Execuções fiscais
Em setembro de 2008, o Congresso em Foco apurou que havia 61 processos, inquéritos e procedimentos administrativos, além das execuções fiscais, somente contra os donos da Planam, Darci e Luiz Antônio Vedoin, e os dois ex-deputados apontados como principais beneficiários do esquema, Lino Rossi (PP-MT) e Nilton Capixaba (PTB-RO).

Com a eclosão do escândalo em 2006, foi criada uma CPI no Congresso. A comissão de inquérito pediu o indiciamento de 72 parlamentares, sendo três senadores. Nas eleições daquele ano, apenas cinco deputados conseguiram se reeleger: João Magalhães (PMDB-MG), Pedro Henry (PP-MT), Marcondes Gadelha (PSB-PB), Wellington Fagundes (PR-MT) e Wellington Roberto (PR-PB). 

Fonte: Paraibaonline

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