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Crime foi motivada por sandália e acusado lamenta que ter sido na presença da avó

Ele conta que está mais arrependido por causa da tristeza que causou a sua avó que o criou desde criança. VEJA!

Por Jocivan Pinheiro

17/10/2016 às 18h07 • atualizado em 18/10/2016 às 08h13

Ginicleudo Ferreira da Silva, de 34 anos, autor confesso do assassinato do próprio irmão, Jhonata da Silva, 29 anos, ocorrido na noite desse domingo (16) na zona norte de Cajazeiras, foi localizado e preso por agentes do Grupo Tático Especial (GTE) da Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (17) após passar algumas horas escondido em um matagal.

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Acusado Ginicleudo Ferreira da Silva

O acusado não resistiu à prisão e na delegacia confessou o crime. Ele conta que está mais arrependido por causa da tristeza que causou a sua avó que o criou desde criança do que propriamente pela morte do irmão.

VEJA TAMBÉM: Jovem mata o próprio irmão a facadas em Cajazeiras; acusado foi preso nesta segunda

Ginicleudo revela que seu irmão era usuário de crack e queria consumir a droga dentro de casa. Por essa razão e também por causa de furtos que o jovem praticava na intenção de vender os objetos e comprar drogas, as brigas eram constantes entre os irmãos. O acusado conta ainda que Jhonata tinha várias passagens pela polícia por crimes diversos, entre eles assalto e estupro de vulnerável.

Segundo relatos de Ginicleudo, a briga que terminou em tragédia teria acontecido quando Jhonata tentou pegar o par de sandálias do irmão para sair. Ao ser impedido, iniciou-se uma discussão até que Jhonata teria agredido Ginicleudo com um pedaço de madeira, que reagiu e os dois entraram em luta corporal na cozinha.

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Vítima Jhonata da Silva

A avó tentou conter a briga, mas nesse momento teria sido empurrada por Jhonata e caiu sobre uma mesa. Foi então que Ginicleudo se armou com uma faca e acabou desferindo golpes no irmão, na altura da barriga. O jovem morreu antes da chegada do socorro.

Após cometer o assassinato, Ginicleudo fugiu. Ele diz que chegou a pensar em se entregar na hora, mas mudou de ideia e só se entregaria na noite dessa segunda. No entanto, o dono de uma borracharia onde o acusado lavou os pés e as mãos contou à polícia que ele teria entrado em um matagal. Os agentes cercaram o local e conseguiram localizá-lo e prendê-lo.

Apesar dos constantes atritos com o irmão, Ginicleudo afirma que não esperava que um dia fosse chegar a uma atitude drástica como essa. Ele garante que apesar de tudo, gostava do irmão. Mas a sua genitora – que o teria abandonado dois dias após o parto – vivia influenciando as discussões entre eles. “Eu não queria que tivesse chegado a esse fato, mas infelizmente aconteceu. Estou mais triste pela minha mãe [nesse caso ele se refere à avó] do que por mim mesmo”, diz o acusado.

DIÁRIO DO SERTÃO

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