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Jovem estudante é agredida por padrasto e denuncia caso na Delegacia no Sertão; “Deu soco na minha boca”

Ela fez uma postagem na sua rede social Facebook e na tarde desta quinta-feira, dia 13, registrou a agressão na Delegacia de Polícia Civil

Por Diário do Sertão

14/07/2017 às 08h14

Agressão a estudante na cidade de Patos

A jovem estudante e estagiária bancária Thallita Ewlin Medeiros de Araújo, 19 anos, residente no Bairro São Sebastião, em Patos, decidiu não se calar diante das agressões sofridas nesta quarta-feira, dia 12, por volta das 22h30, quando ela estava em sua casa e teve início uma discussão com seu padrasto.

Thallita exibiu as marcas do soco que sofreu na boca. Ela fez uma postagem na sua rede social Facebook e na tarde desta quinta-feira, dia 13, registrou a agressão na Delegacia de Polícia Civil em busca de justiça diante do caso. A jovem relatou que ficou sem reação, pois o

O acusado da agressão é o padrasto da vítima. Thallita relatou que o acusado já havia agredido a mãe dela. Depois da agressão praticada nesta quarta a Thallita, a mãe da jovem terminou o relacionamento e se uniu a filha em buscar justiça.

A vítima confessou que está muito abalada e vai buscar medida protetiva para que o acusado não se aproxime dela. A jovem comentou que vem sendo ameaçada e teme que um fato ainda pior aconteça com ela ou sua mãe.

O fato já se tornou um processo na Delegacia de Polícia Civil e será encaminhado para o Fórum Miguel Sátiro para as medidas cabíveis. “Não consigo nem me alimentar devido ao hematoma na minha boca. Está doendo muito! Eu estava em casa com minha irmã de nove anos e ele quando aconteceu isso! Fico me perguntando se isso vai ficar por isso mesmo. Não posso me calar! Minha irmã também está abalada porque ela é criança e viu toda a agressão. Eu estava falando com minha irmã e ele começou a se intrometer. Me gritou e depois me deu um soco que cai ao chão”, desabafou Thallita.

De acordo com relatórios de órgãos de segurança e ligados aos direitos das mulheres, as agressões contra as mulheres crescem assustadoramente no Brasil por motivos diversos. Na maioria dos casos, os agressores são pessoas próximas das vítimas e acontecem dentro de casa, sendo estas físicas ou psicológicas.

Patosonline.com

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