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Cidades do Sertão são consideradas pouco eficientes em mídia nacional

A Folha de São Paulo levou em conta indicadores de saúde, educação e saneamento para calcular a eficiência da gestão e apresenta dados de 5.281 municípios.

Por Diário do Sertão

16/09/2016 às 11h52

Segundo dados divulgados pelo Jornal Folha de São Paulo, o município de Santa Terezinha, localizada no Sertão paraibano, está entre os municípios brasileiros com pouca eficiência, nas áreas da na saúde, educação e saneamento.

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O Ranking inédito que avaliou o desempenho administrativo dos municípios na última década revelou que a cidade é pouco eficiente, é superando por vários municípios entre eles: Itaporanga, Caiçara, Belém, Malta, Picuí, Santa Luzia, São Bento, São Mamede, Queimadas, Várzea, Coremas, Serra Branca, Alagoa Grande, Junco do Seridó, Condado, Aguiar, Igaracy, Ibiara, Desterro, Maturéia entre outras.

A Folha de São Paulo levou em conta indicadores de saúde, educação e saneamento para calcular a eficiência da gestão e apresenta dados de 5.281 municípios, ou 95% do total de 5.569.

De acordo com a avaliação nos mais de cinco mil municípios brasileiros, Patos tornou-se, a 152º cidade mais eficiente do Brasil, ao pontuar no REM-F (0,573). O índice superou a pontuação da Capital João Pessoa – REM-F (0,550), tornando Patos a terceira cidade mais eficiente da Paraíba, entre os 223 municípios.

Santa Terezinha ‘tirou’ 0,443 no REM, e ficou na colocação nacional em 2.933º no Ranking de Eficiência dos Municípios. A nota por eficiências na educação ficou em 0,501; em saúde, 0,530; em saneamento, 0,497, e Receita total em 0,156, segundo os dados da Folha de São Paulo o município de Santa Terezinha e pouco eficiente

Para ter este resultado a Folha de São Paulo, utilizou oito variáveis, subdividas em quatro categorias – educação, saúde, saneamento e finanças. Em todas elas, considerou-se a taxa de cobertura de políticas claramente vinculadas às atribuições municipais. Em educação, tomou-se como parâmetro os percentuais de crianças de 4 e 5 anos matriculados no ensino fundamental e de 0 a 3 que frequentam creches.

Em saneamento foram considerados o percentual de domicílios na rede de fornecimento de água, esgoto e os atendidos pelo sistema de coleta de lixo. Na saúde foi levantada a cobertura por equipes de atenção básica e o número de médicos por habitante no município. A grande maioria dos dados provém do Censo 2010 do IBGE e não depende de informações oficias dos municípios.

Junto ao Tesouro Nacional, coletou-se a receita per capita dos municípios, dado que quando utilizado como denominador dos escores de cobertura das políticas públicas das três áreas citadas anteriormente, fornece a métrica de eficiência do REM-F. (http://temas.folha.uol.com.br/remf/ranking-de-eficiencia-dos-municipios-folha/indice-leva-em-conta-a-receita-per-capita-para-medir-eficiencia.shtml)

Do Portal Santa Terezinha

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