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Em mensagem de celular, Cunha diz que propina ‘atrasa, mas não falha’

Relatório da PF aponta esquema de distribuição de pagamentos entre membros do PMDB

Por Priscila Belmont

07/08/2017 às 10h32

Em uma das conversas, de 2012, o o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) agradece um repasse.

A Polícia Federal produziu um relatório a partir de mensagens obtidas no celular do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As conversas revelam esquemas de pagamento de propina para integrantes de seu partido.

Em uma das conversas, de 2012, o o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) agradece um repasse. “Chegou! Valeu. Agradeça lá”, diz ele, sobre o pagamento indevido. Cunha responde: “Claro, não tinha dúvidas. Aqui se atrasa, mas não falha”.

De acordo com o jornal O Globo, o celular de Cunha foi foi apreendido pela PF em buscas feitas em dezembro de 2015. O relatório foi concluído em dezembro do ano passado e enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). O sigilo do documento foi retirado somente agora.

O relatório mostra, ainda, que Cunha orientava aliados a a votarem medidas provisórias de acordo com seus interesses e influenciava a nomeação de cargos públicos.

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