Em resposta a possível revisão do plano, sindicalistas declaram ‘guerra’ a prefeitura
"O que fizeram com a saúde foi massacrar, pisar. Retirar o direito deles”, adiantando que não tem mais diálogo com a prefeita Denise Albuquerque (PSB).
A presidente do Sindicado dos Funcionários Municipais de Cajazeiras (SINFUMC), Elinete Lourenço, em participação ao Olho Vivo da TV Diário do Sertão nesta terça-feira (19), se reportou ao aumento do novo piso salarial dos professores, acrescentando que a prefeitura de Cajazeiras teria anunciado que não tem como honrar o compromisso com a categoria.
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A sindicalista alertou que não vai admitir que o poder público faça alterações no plano de cargos do município e justificou: “Não vão fazer como fizeram com a saúde, que tiraram a data base e há quatro anos essa categoria tem direito sequer ao reajuste do mínimo. Nosso plano é nossa Bíblia”.
As declarações de Elinete Lourenço foram motivadas após entrevista da secretária de Fazenda Pública, Josefa Vanóbia afirmar que a prefeitura está em dificuldades e prevê alterações no plano salarial de Cajazeiras.
Segundo a sindicalista, caso a prefeitura não implante o novo piso, o ano letivo não será iniciado, pois a categoria irá declarar greve. “Temos uma arma muito forte, não iniciaremos o ano letivo. Vamos fazer greve”.
Ela também denunciou que as escolas contempladas com a climatização, emenda do deputado Jeová Campos, ainda não foram implantados os equipamentos e alertou: “Temos sérios problemas com a qualidade da educação de Cajazeiras. Desse jeito o Ideb não vai sair do canto”.
Elinete disse ainda que não se reduz direitos, mas se amplia e disparou: "O que fizeram com a saúde foi massacrar, pisar. Retirar o direito deles”, adiantando que não tem mais diálogo com a prefeita Denise Albuquerque (PSB).
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O tesoureiro do sindicato, o professor Francisco das Neves assegurou que o aumento do piso não terá um grande impacto nos cofres do município. Ele também contestou as declarações da secretária municipal e disparou: “Isso é uma piada de mal gosto”.
Das Neves como é conhecido na cidade ironizou: “Se instalar o Banco Central aqui ainda vão dizer que falta dinheiro”, atestando que os recursos são suficientes para a prefeitura honrar como o piso e mando recado: “Quem quiser ter problema é só mexer no nosso plano”.
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