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Deputado de Cajazeiras declara para imprensa estadual que não rouba dinheiro do povo por isso é pobre; “Não tenho nem uma casa para morar. Sou honesto” VEJA!

Ele disse que essa crise tem como fonte, principalmente, a exposição ocorrida por conta dos últimos escândalos nacionais e desabafou: “Sou honesto"

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11/01/2016 às 15h53

O deputado Jeová Campos fez as declarações nesta segunda-feira (18)

O deputado estadual Jeová Campos (PSB), lamentou essa semana o desgaste que tem atingido a classe política nos últimos tempos. Ele disse que essa crise tem como fonte, principalmente, a exposição ocorrida por conta dos últimos escândalos nacionais e desabafou: “eu sou um cidadão honesto e não tenho uma casa pra morar”.

O parlamentar se queixou de que “todo mundo hoje, se quer atirar em alguém, está atirando em quem exerce mandatos”. Ele citou o fato de que “antes você saía para jantar com um deputado e era um orgulho. Hoje, é jantar com uma pessoa improba, que faz malfeitos, que não é honesta”.

Jeová Campos afirmou que na sua vida pública não tem nada que o envergonhe. “Eu particularmente me dou o direito e tenho orgulho de dizer: meus filhos têm um pai que não tem na vida dele a malversação do dinheiro público”.

Ele disse que é importante que a população entenda que não se pode pensar “em funcionamento do Estado sem ter gente pra governar, sem ter gente pra ser deputado, gente pra de fato cumprir a função de liderar o povo. Isso vai ter sempre e não tem outro caminho”, destacando que cabe à classe política realizar uma autocrítica, no sentido de fazer o melhor. “Não somos todos iguais”, disparou.

O deputado responsabiliza a falta de prestígio da classe política aos “malfeitos acumulados durante tantos anos”, mas ressaltou que “é preciso que a gente cumpra um papel que mude esse cenário”.

Questionado sobre a possibilidade de criação do Tribunal de Contas dos Municípios, o deputado foi enfático: “Não vai se criar Tribunal, sem se instituir despesa. Quem vier me convencer disso, me perdoe. Não vai me convencer”, contrariando o posicionamento do partido e do governador Ricardo Coutinho, amplamente favoráveis à criação do TCM. Ele fez questão de destacar que “o principal problema da Paraíba não é TCM, é a falta d’água”.

Mesmo assim, Jeová Campos fez a ressalva de que “não estou aqui sozinho. Estou num partido, fui eleito num partido e vou seguir a orientação do partido”. Ao tomar conhecimento de que já há deputados angariando indicações para o TCM na Assembleia, ele afirmou que ainda não foi procurado e que cada coisa deve acontecer ao seu tempo: “primeiro tem que saber se vai realmente instalar esse tribunal. Se realmente ele for instalado, a Casa vai definir quem serão os nomes a compor”.

Não é a primeira vez que Jeová Campos demonstra estar preocupado com os problemas da política. Em novembro do ano passado, ele chegou a anunciar sua aposentadoria da vida pública, afirmando que fará sua última campanha em 2018 e que seu irmão, Marcos Campos, o sucederia. Na ocasião, o deputado disse que ainda sonhava em “voltar para a universidade, assumir o cargo de professor e escrever um livro”.

Natural de São José de Piranhas, Jeová Vieira Campos é advogado e foi eleito com 23.815 votos.

DIÁRIO DO SERTÃO com PB Agora

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