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Última sessão de 2015 da Câmara aprova orçamento da prefeitura e entrega terrenos a famílias de Divinópolis

Os dois projetos foram aprovados por unanimidade, mas não sem críticas e ressalvas da bancada de oposição

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01/12/2015 às 15h48

A última sessão ordinária do período legislativo 2015 da Câmara Municipal de Cajazeiras, ocorrida nesta terça-feira (30), não foi diferente das demais sessões do ano, sempre marcadas por acaloradas discussões entre parlamentares de situação e oposição.

Diante de um auditório lotado, a Câmara votou a LOA (Lei Orçamentária Anual) do município e a entrega de terrenos para famílias do distrito de Divinópolis. Os dois projetos foram aprovados por unanimidade, mas não sem críticas e ressalvas da bancada de oposição.

De acordo com o vereador Jucinério Félix, os terrenos de Divinópolis eram de um empresário e foram adquiridos pela prefeitura através de uma troca com outro terreno localizado em Cajazeiras. Só que, segundo o parlamentar de oposição, o terreno de Cajazeiras custa cerca de 500 mil reais, enquanto que os de Divinópolis valem apenas 22 mil.

Já o vereador Marcos do Riacho do Meio questionou por que a prefeitura não entregou casas prontas ao invés de apenas terrenos. Segundo ele, os recursos do programa federal Minha Casa Minha Vida não foram cortados e seria possível construir casas populares no local.

A previsão orçamentária do município para 2016 também foi aprovada por unanimidade, mas o vereador Jucinério Félix discordou da diferença de valores nos orçamentos das secretarias de Políticas Públicas, que ele considera importantíssima, e de Articulação Política, que para ele não é tão importante e só serve para fazer propaganda de governo. Jucinério ficou indignado ao saber que o orçamento para Políticas Públicas é menor que o orçamento de Articulação Política.

Jucinério lembrou ainda que em 2014 a prefeitura solicitou da Câmara mais de um milhão de reais na LOA para cavar poços artesianos, mas não cumpriu com essa meta. De acordo com seus cálculos, o valor daria para cavar cerca de 700 poços em 2015, mas a prefeitura não teria cavado nem dez. Para 2016 o valor foi menor: cerca de 700 mil reais. Ele pediu vigilância por parte dos vereadores e da população.

DIÁRIO DO SERTÃO

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