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Ivanildo Dunga ressuscita comissão para investigar obra dos governos Léo e Rafael

Ivanildo Dunga pediu para que a presidência da Câmara traga à tona novamente a comissão formada no ano passado, mas que não chegou a sair do papel.

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04/08/2015 às 14h56

Ainda sob clima de denúncias de corrupção que permeou a sessão desta segunda-feira (3) na Câmara Municipal de Cajazeiras, o vereador Ivanildo Dunga (PMN), em resposta a um pedido de instauração de CPI para investigar a participação do governo municipal no escândalo das licitações deflagrado pela Operação Andaime, resolveu ressuscitar uma comissão que havia sido formada em 2014 para investigar indícios de desvio de verbas federais na reforma e ampliação da Escola do Sítio Côcos na época dos governos de Léo Abreu e Carlos Rafael.

Dunga discursava na tribuna sobre o possível envolvimento do PT no escândalo da Operação Andaime, quando foi aparteado pelo vereador Marcos do Riacho do Meio (PT) que, em defesa do seu partido, disse que as verbas são federais, mas a execução das licitações e obras é de responsabilidade dos municípios. Em seguida, Marcos disse que irá solicitar, através de requerimento, uma CPI para que a Câmara apure o envolvimento do município nas fraudes.

Em retaliação ao colega, Ivanildo Dunga pediu para que a presidência da Câmara traga à tona novamente a comissão formada no ano passado, mas que não chegou a sair do papel.

Na época a comissão foi formada pelos vereadores Eriberto Maciel (PP), Jucinério Félix (PROS), Marcos do Riacho do Meio e tinha como presidente, Marcos Barros (PSB), e como relator, Lindberg Lira (PTB).

Os indícios de que as verbas não foram aplicadas como deveria foram levantados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que pediu justificativas ao município e, ao invés de pedir explicações aos ex-gestores, a atual administração achou melhor pedir uma investigação do Poder Legislativo.

DIÁRIO DO SERTÃO com ?PARLAMENTO CZ

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