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Maioria de votos em CZ, indignação de Vituriano, rancor de Jeová e fama de Gobira estão na Faisqueira

O deputado Vituriano em sua 1ª fala, ainda sob a emoção do resultado negativo das urnas, não mediu as palavras “desaforadas”.

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11/10/2014 às 13h05

Contra Gobira
O discurso do deputado estadual Antonio Vituriano de Abreu pondo a culpa no candidato a deputado federal Antonio Gobira, do povo não ter votado para deputado estadual, não procede, basta ler os números: em Cajazeiras, do total de votos apurados,  87,16% votaram para deputado estadual e 90,26% para deputado federal.

Contra Gobira 2
Em Cajazeiras foram apurados 30.381 votos para deputado estadual e 31.461 para federal, estes números comprovam que a tese de Vituriano não tem nenhuma consistência. Este percentual a mais nos votos para federal foi em função do número de votos nulos e brancos terem sido menores que para estadual: eis os números: estadual – brancos – 7,93%, nulos – 4,90%; federal – brancos – 6,50%, nulos – 3,23%.

Contra Gobira 3
Quem também não digeriu Gobira foi o candidato a deputado federal Marcondes Gadelha, que disse que deve a sua não eleição a Gobira, que teve 4.156 votos na cidade de Sousa, seu principal reduto eleitoral. Gadelha com pouco mais de três mil votos teria sido eleito, segundo se comenta.

Reflexão
Quem fez uma reflexão mais profunda sobre o fenômeno Antonio Gobira foi o ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio, numa participação, depois das eleições, nos microfones da Rádio Alto Piranhas, ao afirmar que: “devemos respeitar a decisão do povo”, muito embora, em seus discursos, durante a campanha, tenha feito criticas, sem citar nomes, ao movimento que Cajazeiras fez pró-Gobira.

Rancor
O deputado estadual Antonio Vituriano de Abreu, em sua primeira fala, ainda sob a emoção do resultado negativo das urnas, não mediu as palavras consideradas “desaforadas” ao povo de Cajazeiras, que segundo ele ainda não teria aprendido a votar.

Rancor 2
A análise feita pelo deputado-eleito Jeová Campos, numa coletiva prestada a imprensa, sobre seu futuro colega de Assembléia Legislativa, José Aldemir Meireles, teria sido mil vezes melhor se estivesse se mantido mudo. Teria ficado claro, para muitas pessoas, que teriam sido injustas e injustificáveis, principalmente quando também se referiu ao deputado Vituriano.

Rancor 3
Jeová teria extrapolado os limites do bom senso, numa entrevista que teria sido exitosa se tivesse se limitado ao agradecimento e conclamar a militância para o novo embate entre Ricardo e Cássio e até dizer que ia fazer um mandato excelente, nos próximos quatro anos, para ao ser avaliado poder tirar mais votos que Zé Aldemir nas próximas eleições. Aí sim teria sido altamente positiva.

Zé Aldemir
O deputado José Aldemir que teria sido acusado de ter uma polpuda verba, via assembléia da Paraíba, para sua campanha, não teria nenhum fundamento, até porque dos cinco comícios programados para Cajazeiras só pode realizar um e outros quatro foram cancelados por absoluta falta de dinheiro. Zé fez uma campanha franciscana.

Avaliação positiva
Segundo alguns analistas, a avaliação positiva do governo da prefeita de Cajazeiras, Denise Albuquerque, que atingiu mais de 65%, teria contribuído para a retumbante vitória de Ricardo Coutinho em Cajazeiras, que ultrapassou os 7.000 votos.

Números inesperados
Ainda não se tem uma avaliação mais profunda sobre os números das eleições, em Cajazeiras, para o governo do estado, que teria surpreendido até mesmo a militância de Ricardo Coutinho, que “esperavam” uma vitória com uma pequena diferença de votos.

Números inesperados 2
A absoluta maioria dos ouvintes da Rádio da Alto Piranhas, depois de divulgado o resultado oficial, afirmaram que uma das causas desta maioria de 7.012 votos pró Ricardo em Cajazeiras se deu a um único fato: as obras dele na cidade, fato que há muito tempo não se observava.  

Do Gazeta do Alto Piranhas

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