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Vital lamenta fracasso na instalação de montadoras e promete atrair investimentos

Vital garantiu que o seu governo vai promover o diálogo e parceria com as prefeituras para ações em saúde, educação e segurança.

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02/09/2014 às 15h03

Vital participa de evento político na Paraíba

Gestão técnica e redução da burocracia do Estado são algumas das bandeiras defendidas pelo candidato a governador de Lula e Dilma na Paraíba, Vital do Rêgo Filho, da Coligação Renovação de Verdade para acelerar o desenvolvimento dos municípios paraibanos.
 
Um dos pontos abordados por Vital, no tocante a uma gestão técnica e a desburocratização da economia paraibana, é que o Governo do Estado precisa estimular a economia com medidas “de forma horizontal, e não no caso a caso, que criam uma relação de desconfiança” entre o governo estadual e o empresariado, que fez em muitos casos empresas como a Fiat e em 2008 refinaria, montadora de helicópteros e fábrica de caminhões descartarem da Paraíba do seu mapa de investimentos.

Vital garantiu que o seu governo vai promover o diálogo e parceria com as prefeituras para ações em saúde, educação e segurança. "O Estado tem que ser parceiro dos municípios. Os hospitais de pequeno porte devem ser fortalecidos, ampliados e ajudados. Quanto mais perto da comunidade, mais a comunidade vai colaborar para o desenvolvimento dessas atividades", projetou.

No seu governo Vital pretende atrair investidores para seu programa de ampliações de estradas, ferrovias e aeroportos numa parceria com o Governo da presidente Dilma Rousseff e o setor privado, simplificando o setor de negócios e estimulando os que querem empreender mais. “É fundamental que a gente coloque as ideias em disputa, para que a população as analise e fujamos da disputa ataques pessoais que alguns candidatos estão trazendo para a campanha”, afirmou.

Obras estruturantes – Vital já anunciou o projeto de construção de um polo industrial e comercial no Sertão paraibano. Para isso, ele voltou a defender os investimentos em infraestrutura, melhorando ferrovias, rodovias e o porto, ele disse que vai aproveitar a boa relação que tem como a presidente Dilma Rousseff (PT, de quem é vice líder no Senado, para trazer para a Paraíba as obras de infraestrutura capazes de integrar os grandes ramais do desenvolvimento.

Vital também destacou a importância da Transposição de águas do Rio São Francisco para impulsionar a economia do Nordeste, particularmente á Paraíba. Como presidente de uma comissão temporária constituída no Senado para acompanhar a obra, Vital disse que tem dado a sua contribuição para a realização da transposição apontada como redenção da região e sonhada há décadas pelos nordestinos.

“Como senador ingressei no Senado e já ajudei mais de 200 municípios interiorizar o desenvolvimento, pois não se gera riqueza sem interiorização, proponho a duplicação da BR 230 no trecho Campina Grande a Cajazeiras; a modernização do sistema ferroviário com a inclusão de um ramal da Transnordestina no Estado, a modernização do Porto de Cabedelo, além de completa reestruturação e construção de novos aeroportos paraibanos em várias regiões do Estado, a conclusão da Transposição do Rio São Francisco, dentre outras obras estruturantes num foco técnico e desenvolvimentista para a Paraíba”, disse Vital.

Falta do atlas eólico – Apesar de apresentar o 4º melhor desempenho do Nordeste, em relação ao percentual de participação na geração de energia, a Paraíba vem perdendo nos últimos anos espaço na expansão da energia eólica na Região. No boletim das usinas eólicas, publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em abril deste ano, a Paraíba aparece com apenas 2% da participação, ficando atrás da Bahia (12%), Rio Grande do Norte (20%) e Ceará (34%).

A falta do atlas eólico, que identifica os melhores locais para a implantação de parques e usinas, coloca a Paraíba em desvantagem em relação aos demais estados, sobretudo os do Nordeste, onde se concentra 80% da produção do país. Segundo Elbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o percentual de produção da Paraíba (2%) é considerado baixo exatamente porque o maior potencial desse tipo de energia está no Nordeste.

Vital pretende mudar essa realidade e no seu Plano de Estado, já incluiu um amplo e arrojado projeto de Energias renováveis (com suas matrizes energéticas) para o Estado. Segundo o peemedebista o desenvolvimento de um país depende fundamentalmente da oferta de energia que de sustentabilidade a esse crescimento.

“O nosso país com uma das maiores potências hídricas do mundo tem na sua geração de energia hidroelétrica sua principal fonte, infelizmente o estado da Paraíba não dispõem de rios que possam gerar energia, nem por isso o Estado deve deixar de buscar fontes alternativas de geração de energia baseado em duas grandes potencialidades: a energia eólica e solar, mais uma vez assistimos paralisados a implantação e ampliação de parques de energia eólica em nossos estados vizinhos como se o vento que sopra lá não soprasse aqui, mas uma vez nos faltaram planejamento e visão estratégica, não temos fortes investimentos em energia eólica pelos simples fato de não termos um mapa eólico do Estado”, afirmou destacando que vai mudar essa realidade, pois entende que a Paraíba tem um ambiente propício a instalação de grandes parques de energias renováveis.

Na Paraíba sobra vitalidade, o que faltam a maioria dos paraibanos são instrumentos físicos, econômicos e sobretudo educativos para transformá-la em ação construtiva. Dar condições, estrutura e visão à vitalidade paraibana por meio da reorganização crescente de nossas práticas e instituições é o espírito e a essência desta candidatura de Vital para à Paraíba.

Ascom

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