VÍDEO: Assistencialismo e clientelismo político danificam o Estado Brasileiro, avalia comentarista

Na participação desta segunda-feira (11) no programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, Caliel Conrado fez uma reflexão sobre duas práticas políticas que contribuem com a miséria e a corrupção no Brasil: o assistencialismo e o clientelismo.

Segundo Contado, o assistencialismo é uma estratégia antiga usada por políticos para manterem seus “currais eleitorais” que garantam votos nas eleições enquanto finge que está ajudando a população socialmente, quando na verdade existe diferença entre assistencialismo e assistência social.

“O Brasil vive hoje a política do assistencialismo barato. O assistencialismo não resolve o problema da pobreza, não resolve as desigualdades sociais e acaba criando um estado de acomodação por parte da população. É aquele assistencialismo que muitos políticos usam, principalmente nas cidades do interior, para tentar calar a boca da população. É uma ajuda financeira, é uma feira, é pagar uma água, uma luz, é ajudar com um programa social. Só que muitas vezes, por trás desse assistencialismo existe o chamado clientelismo, que é outro grande problema hoje no Brasil.”

VEJA TAMBÉM: Só de auxílio-moradia, gasolina e viagens, deputados federais já custaram R$ 123 milhões em 2023

O clientelismo, por sua vez, é uma forma de barganha com o eleitor, ou seja, o político presta favores em troca de apoio. “Se vocês perceberem, todo o sistema que compõe a sociedade brasileira está danificado, e às vezes eu acho que isso é proposital. Parece que a própria classe política quer que o sistema não funcione. Com qual objetivo? Fazer com que o assistencialismo e o clientelismo perdure e prevaleça para, assim, deixar o pessoal acomodado, amarrado e com a ilusão de que eles estão resolvendo os problemas da sociedade. Mas nós sabemos que a maioria dos políticas, principalmente no interior, tapa o sol com a peneira”, acrescenta Conrado.

PORTAL DIÁRIO

Leia mais notícias no www.portaldiario.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.