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Gerente de Cajazeiras responde denúncia de concursados: ¨Todos podem ter o benefício¨

A gerente regional também anunciou, que está sendo estudado um meio para que todos os servidores sejam contemplados com o benefício.

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15/03/2013 às 17h57

A gerente da Nona Regional de Ensino, com sede em Cajazeiras, Socorro Delfino (Corrinha), se pronunciou nesta sexta-feira (15), sobre as denúncias dos concursados da região, que acionaram o Ministério Público esta semana.

A denúncia foi divulgada no Portal Diário do Sertão, dando conta que os aprovados e empossados no interior, nesse último concurso público para Técnico Administrativo do Estado da Paraíba estão sofrendo discriminação por parte do Governo.

Corrinha explicou que a Secretaria de Educação do Estado lhe repassou, que o "Vale Refeição" reclamando pelos concursados foram oferecidos para os servidores de João Pessoa e Campina Grande porque são cidades maiores, e os funcionários públicos encontram dificuldade para irem e voltarem ao trabalho mais de uma vez, sendo ofertada a vantagem para que eles se alimentem em ambientes próximos aos seus postos de trabalho.

A gerente regional também anunciou, que está sendo estudado um meio para que todos os servidores sejam contemplados com o benefício.

Entenda o caso
Oito aprovados no último concurso público para Técnico Administrativo do Estado da Paraíba, acionaram nessa terça-feira (12), o Ministério Público de Cajazeiras alegando discriminação por parte do Governo.

Os aprovados, que são lotados na Nona Regional de Educação, entram com procedimento contra a administração pública estadual afirmando que o benefício “Vale Refeição”, no valor de R$ 60 foi implantado apenas para os servidores de João Pessoa e Campina Grande, deixando as regiões do interior fora dessa “vantagem”.

“E os concursados do interior não comem não?” Indagou indignado um dos aprovados, mas preferiu não se identificar.

Os denunciantes reclamam também, que a Regional de Ensino de Cajazeiras, desobedeceu as determinações do edital, pois as lotações deveriam ocorrer por colocação dos candidatos e não por ordem de chegada como foram adotadas na cidade.

Eles alegam ainda que há desvio de funções, porque os cargos ofertados foram para Técnicos Administrativos, mas os aprovados estão sendo lotados como Inspetores de Alunos.

O Ministério Público, através do promotor Alexandre Irineu abriu prazo de 10 dias para que a Nona Gerência se pronuncie.

DIÁRIO DO SERTÃO

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