Levantamento indica que 16 reservatórios da Paraíba estão em risco de colapso; Cajazeiras está na lista
Em cinco dos 10 maiores açudes paraibanos, só foi encontrada situação similar há exatamente uma década. Conforme gráficos da Aesa. Confira aqui!
Um levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) constatou nesta segunda-feira (25), que 50 açudes estão com volume abaixo de 20% na Paraíba. Segundo a gerência de recursos hídricos, os reservatórios podem ter o abastecimento suspenso e em alguns casos já estão com o fornecimento interrompido, para evitar que entrem em colapso..
De acordo com a Aesa, existem atualmente 34 mananciais em observação, com volume abaixo de 20%, e 16 em situação considerada crítica, abaixo de 5% da sua capacidade. Conforme a medição pluviométrica da agência, esta segunda-feira nenhuma chuva significativa foi registrada nas 269 estações monitoradas na Paraíba desde o sábado (23).
Em cinco dos 10 maiores açudes paraibanos, só foi encontrada situação similar há exatamente uma década. Conforme gráficos da Aesa, em 2003 apresentaram pela última vez as mesmas condições observadas atualmente de baixo volume de recursos hídricos, nos açudes de Coremas, de Acauã em Itatuba, açude Capoeira em Santa Teresinha, o Gramame no município do Conde e o açude São Gonçalo, em Sousa.
Sertão
No Sertão do Estado, o açude do município de Imaculada; açude Carneiro em Jericó; o Chupadouro I em São João do Rio do Peixe; açude Novo II, em Taperoá; mananciais de Bastiana, Sabonete e São Francisco II, todos em Teixeira; além dos açudes IV, em Várzea, a situação é crítica.
Ainda conforme a medição mais recente da Aesa, o açude de Engenheiro Ávidos em Cajazeiras está com apenas 15,8% e o açude de Coremas está com 40,5% do volume.
De acordo com estudo climático da meteorologia da Aesa, a previsão de escassez nas chuvas em todo o estado da Paraíba se encerra este mês de fevereiro e deve ser registrado a partir de março o início do período chuvoso que deve durar até o mês de junho.
“Nossa previsão continua a mesma, não houve mudanças climáticas e o início das chuvas deve se dar no mês de março”, afirma a meteorologista Marle Bandeira, da Aesa.
DIÁRIO DO SERTÃO com G1
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