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O tempero político do Sertão da PB

A coluna Faisqueira do Gazeta do Alto Piranhas da semana

Por

17/01/2010 às 23h01

Pouco juízo
O governador José Maranhão teria sido indagado sobre a sua função de “bombeiro” na briga entre Vituriano e Jeová e teria respondido: fiz de tudo, mas nenhum deles tem juízo e se juntar o juízo dos dois é menor do que o de uma galinha e complementou: ainda por cima são burros, porque um apoiando o outro tinham amplas condições de se elegerem e agora correm o risco de serem derrotados. Falou a voz da sabedoria.

Incompetência
Jeová teria taxado o prefeito Léo Abreu de incompetente por não ter conseguido que seu pai, médico Antonio Vituriano, o apoiasse na sua postulação à Câmara Federal. Logo em seguida veio a resposta de Dr. Léo: incompetente é ele por não ter conseguido “administrar” a sua candidatura a deputado federal. Entre uma farpa e outra o grupo da situação vai se distanciando e se esfacelando.

Incompetência 2

Esta briga entre Jeová e os “abreus” está muito parecida com aquela de Zarinha e Vituriano quando eram deputados estaduais. A briga entre os dois terminou prejudicando a cidade de Cajazeiras. Naquele período fez com que o governador de então, José Maranhão, não liberasse obras e serviços porque não sabia a quem “mimar” se a Vituriano ou Zarinha, já que ambos pertenciam a sua base aliada. Quem perdeu foi Cajazeiras.

Votar em quem?
Os “donatários” dos cargos de confiança do governo do estado na cidade de Cajazeiras estão muito preocupados. As suas nomeações foram feitas com os avais de Jeová e Léo Abreu. Agora rompidos fica a pergunta: em quem vão votar para deputado estadual: em Jeová ou em Vituriano, pai do prefeito? É mais uma confusão que o governador José Maranhão vai ter que resolver. Tem nego por aí muito preocupado. Ninguém serve a dois senhores ao mesmo tempo.

Enquanto descansa, carrega pedras

O governador José Maranhão, um dos convidados especiais do empresário João Claudino para sua famosa festa, na cidade de Teresina, Estado do Piauí, na ocasião do almoço, onde são servidas as delicias da cozinha piauiense, na fazenda Alto do Belo Horizonte, ás sombras das cajazeiras, aproveitou o momento de lazer e de descanso para costurar algumas alianças.

Enquanto descansa, carrega pedras 2
Sob as bênçãos do empresário João Claudino, teve a oportunidade de conversar com prefeitos, ex-prefeitos e outros líderes políticos da Paraíba, também convidados para a festa, para costurar alianças e apoios para sua candidatura ao governo do Estado, tendo como principal testemunha das “conversas” o deputado federal Wilson Santiago, candidatissimo ao senado federal.

Enquanto descansa, carrega pedras 3
E neste almoço o que não faltava era candidato: Garibaldi Alves, senador da República (RN) e candidato a reeleição, Senador João Vicente (PI) cuja candidatura ao governo do Piauí é muito comentada com uma larga margem e possibilidade de vitória, com o apoio do atual governador. A sobremesa da festa foi um delicioso doce de leite com os pingos quente da política.

Reconciliação
E nesta festa o que não faltou foi bombeiro para apagar o incêndio que está invadindo as “propriedades políticas” da prefeita Glória Geane e do ex-prefeito Bosco Fernandes, da cidade de Uiraúna. A briga entre os dois é feia, mas existem possibilidades de reconciliação. Esta leva de demissões que a prefeita Geane fez, nela está a esposa de Bosco e o próprio, que foi “demitido” como médico de um PSF.

Reconciliação 2
Seu João Claudino, que é um dos bombeiros deste incêndio, tem interesse na reconciliação, porque os dois juntos teriam mais forças para defender os interesses da cidade de Uiraúna. Este “racha” no grupo da situação vai beneficiar a oposição. O fato é que tanto na festa do sábado à noite (dia 9), quanto na Fazenda, no domingo (10), os dois ficaram em mesas distantes e sequer se cumprimentaram e inclusive ficaram hospedados no mesmo hotel, o Rio Poti. A solução é trancar os dois numa sala e abrir só depois que fizerem as pazes.

Garibaldi Alves

O senador Garibaldi Alves (RN) foi um dos homenageados na festa de Confraternização do Grupo Claudino e ao agradecer, com extraordinária simplicidade, disse: sou um homem que já tive muitas conquistas e vitórias políticas, mas me falta uma para ser mais feliz ainda: é ser funcionário do Grupo Claudino. Garibaldi viu de perto como os funcionários deste grupo são tratados.

Garibaldi Alves 2

Seu João, indagado sobre como recebeu esta declaração do Senador, disse: espero que me traga sua carteira profissional para eu assinar, porque o emprego já está assegurado. Todos sorriram.

Do Gazeta do Alto PIranhas

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