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Deputado Jeová Campos revolta-se contra o seu grupo aliado e diz que foi traído

“Meu sonho de ser federal e representar Cajazeiras e região não foi desfeito por mim, mas porque os Abreus me traíram”, esclareceu o parlamentar.

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09/01/2010 às 09h04

Na tarde desta quarta-feira (6), o deputado estadual Jeová Campos (PT) se pronunciou com relação ao grupo político liderado pelo prefeito Léo Abreu (PSB), dando uma declaração bombástica: “Meu sonho de ser federal e representar Cajazeiras e região não foi desfeito por mim, mas porque os Abreus me traíram”, esclareceu o parlamentar.

Rompimento
Ao ser questionado sobre o seu futuro político ao lado do ex-prefeito Vituriano de Abreu (PSC), e pai do prefeito Léo Abreu, Jeová afirmou que rompeu com o grupo situacionista, com relação aos acordos de apoio à sua candidatura à Câmara Federal em 2010.
“Logo após as Eleições 2008, o próprio Léo estava na Difusora prestando a primeira entrevista, e ainda nem tinha sido concluída a apuração, quando ele me anunciava como candidato a deputado federal”, dessa forma Jeová começou a “narrar” a evolução política do grupo pouco depois de saber que Léo ganhara as eleições para prefeito.

Revolta
Segundo o deputado petista, o médico Vituriano de Abreu, não era para ser candidato, pois este firmou o compromisso político na presença de Severino Dantas (PT), e Chagas Amaro (PMDB), de que ele não seria candidato a nada nessas Eleições, e depois estranhamente se lança candidato, e o mais grave: “Ele ainda chegou com a história de que não vota em mim, e eu acho que isso é um problema que os Abreus precisam resolver”, ressaltou Jeová.
Ele também afirmou que “o grupo dos Abreus” o abandonou no meio do caminho, e sendo assim, ele irá redefinir o seu projeto de disputar a reeleição para deputado estadual, e para o parlamentar o compromisso político deve ser honrado, e se for para os Abreus votarem nele com rancor, é muito melhor que não votem.

Vice-governador
Com relação à declaração do prefeito Léo em ofertar o seu nome para vice-governador na chapa do governador Maranhão (PMDB), Jeová argumentou que não irá desviar o projeto de ser candidato a federal, entretanto, se não houver espaço para tal, disputará uma vaga, mais uma vez, na Assembléia Legislativa. Mas que seu nome seria melhor para Cajazeiras, uma vez que nomes de outros redutos eleitorais – os Gadelhas em Sousa – seriam prejudiciais aos interesses locais.

Denúncia
Ainda referindo-se a Vituriano, Jeová fez uma grave denúncia, onde relatou que Vituriano manda muito mais na prefeitura que o próprio filho, e que o mesmo está acostumado a “trair”, como fez com Wilson Santiago (PMDB) e Walter Cartaxo. E sobre o rompimento com os Abreus o deputado disse que será definitivo.

Bate-rebate
Finalmente, Jeová atribuiu a revolta de Vituriano pelo fato de não conseguir o Hospital Regional de Cajazeiras para “arranjar votos”, e que mesmo sem o devido apoio dos Abreus, disputará seu espaço político, permanecendo na AL-PB, onde se for o caso apoiará a candidatura de Wilson Santiago para a Câmara Federal.

Da Redação do Diário do Sertão
Com PB Notícia

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