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Presidente da Câmara Helio Moisés manda recardo para oposição de Vieiropolis

O presidente da Câmara Municipal de Vieirópolis, vereador Helio Reginaldo Dias em entrevista ao programa Cidade Notícia (Radio Líder FM) afirmou que espera que a justiça aplique uma pena de pelo menos oito anos de prisão para quem se apossou de um cheque inserido numa ação eleitoral movida pela oposição par tentar cassar o mandato […]

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13/12/2009 às 17h45

O presidente da Câmara Municipal de Vieirópolis, vereador Helio Reginaldo Dias em entrevista ao programa Cidade Notícia (Radio Líder FM) afirmou que espera que a justiça aplique uma pena de pelo menos oito anos de prisão para quem se apossou de um cheque inserido numa ação eleitoral movida pela oposição par tentar cassar o mandato do prefeito Marcos Pereira de Oliveira e o vice Antônio César Braga, ambos do PTB.

Na última sexta-feira (11), o juiz da 63ª Zona da comarca de Sousa, Dr. Henrique Figueiredo julgou improcedente o pedido dos candidatos Célio Aristóteles e Antonio Barbosa. A justiça eleitoral afastou todas as denuncias. “Não há existe prova robusta e suficiente para reconhecer a prática dos ilícitos imputados”, diz o magistrado em sua sentença. Dr. Henrique adicionou ainda no seu entendimento “que não houve potencialidade das condutas para influenciar no resultado do pleito”.

Hélio de Moisés, como é conhecido o parlamentar mirim, ainda taxou de “quadrilha” os integrantes da oposição que vêm atuando em Vieirópolis há muito tempo. “Todo mundo sabe e espero que a justiça penalize a pessoa que estava com este cheque dizendo que o prefeito Dr. Marcos havia usado para a compra de votos. Tomara que pegue de 6 a 8 anos de cadeia”, completou.

Entre os fatos narrados na ação, a oposição elencou uso de ambulância do município para o transporte de moradores em troca de votos, aumento no gasto de combustível no período eleitoral e a compra do voto da ex-secretária de obras na gestão da irmã, Santa Oliveira, cujo pagamento teria sido realizado a Lurdinha Moreira com um cheque pós datado no valor de R$ 2.600,00.

Na sentença, o juiz parece ter concordado com os argumentos da defesa quando diz: “mas o cheque chama a atenção porque deixa vestígio. Ademais, trata-se do primeiro caso de compra de votos com uso de cheque pós-datado (vulgarmente pré-datado)”. E acrescenta: “mesmo aceitando o valor, porque prejudicaria o candidato, já que confessou ter praticado um acerto ilícito como ele?”

Entenda o caso do cheque

Consta na Ação de Impugnação de Mandato Eleitivo (AIME) que Lurdinha Moreira teria recebido na época da campanha de 2008, um cheque pós-datado no valor de R$ 2.600,00 para votar no prefeito Marcos Pereira, candidato a reeleição. O cheque chegou até o processo depois de passar pelas mãos de vários comerciantes.

A defesa do prefeito sustentou que jamais ele usaria deste expediente. Os advogados disseram que o cheque da conta pessoal de Dr. Marcos foi emitido para o pagamento de fogos de artifícios para a comemoração da vitória do prefeito. “Meu cliente não seria tolo de comprar votos com um cheque pessoal e pré-datado. Ainda mais sabendo que Lurdinha é sua inimiga política desde a fundação do município”, disse o bacharel Francisco Valdomiro Gomes.

LEVI DANTAS
Da redação do Diário do Sertão

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