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Léo Abreu torce pela junção mas acha dificil a união entre Ricardo e Maranhão

Léo torce para que Maranhão e Ricardo estejam juntos nas eleições de 2010, mas sabe que a essa altura do campeonato PMDB e PSB dificilmente estarão unidos em torno de um mesmo projeto.

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23/10/2009 às 00h47

O prefeito de Cajazeiras, Leo Abreu (PSB), disse que sua posição sobre a sucessão estadual é mais ou menos parecida com a situação do filho que diante dos pais que vão se separar terá que decidir com qual dos dois vai ficar. Léo torce para que Maranhão e Ricardo estejam juntos nas eleições de 2010, mas sabe que a essa altura do campeonato PMDB e PSB dificilmente estarão unidos em torno de um mesmo projeto.

As declarações de Léo Abreu foram feitas nesta quinta-feira,(22) no programa Correio Debate, transmitido direto de Cajazeiras dos estúdios da Rádio Oeste. A sua eleição para prefeito de Cajazeiras contou com o apoio do PT e PMDB e ele gostaria que na eleição de 2010 se mantivesse a aliança com esses partidos. O prefeito disse que aguarda pelas definições políticas para se posicionar: se fica com José Maranhão ou com Ricardo Coutinho.

“Qualquer decisão que eu tomar terá de ser bem fundamentada para depois não ser criticado pela opinião pública”, afirmou o prefeito cajazeirense. O que ele não quer nem ouvir falar é da possibilidade do prefeito Ricardo Coutinho contar com o apoio do PSDB e do DEM, partidos que fazem oposição ao seu governo em Cajazeiras.

“Eu não fico nem um pouco a vontade de me aproximar desse grupo”, disse Léo Abreu. A tese do prefeito é que se as definições “lá em cima” ainda não aconteceram não tem porque agora ele se decidir. Em sua opinião, o quadro está muito confuso, por conta das especulações que rolam em torno da disputa pelo governo do Estado.

Ele defende o ponto de vista de que a aliança do prefeito Ricardo terá de ser com PMDB, PT e outros partidos que lhe deram apoio nas últimas eleições. Léo foi taxativo ao dizer que de maneira alguma votará nos candidatos dos Democratas, caso eles se aliem ao prefeito da Capital. “Com os Democratas não existe a menor condição”.

LENILSON GUEDES
Especial de Cajazeiras

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