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Capela de mulher cajazeirense considerada santa ainda recebe devotos de todo o Brasil

Filha conta que o local continua sendo o destino de fiéis que ainda acreditam na santidade da sua mãe, falecida há 15 anos

Por Jocivan Pinheiro

16/08/2016 às 21h26 • atualizado em 17/08/2016 às 07h05

A população da Zona Sul de Cajazeiras, mais precisamente do Bairro São Francisco, tem uma peculiaridade quando o assunto é religião. É que além dos santos tradicionais da Igreja Católica, os moradores prestam devoção a outra figura religiosa que, para muitos, também obrava milagres.

Dona Maria de Lourdes, filha de Mãe das Dores

Dona Maria de Lourdes, filha de Mãe das Dores

Maria Doralice da Conceição, falecida há cerca de 15 anos, ficou conhecida como ‘Mãe das Dores’ por causa da sua devoção a Nossa Senhora das Dores. Devoção essa que a motivou a construção uma capela na sua casa, no Bairro São Francisco, onde recebia pessoas de todo o Brasil que recorriam às suas rezas para curar enfermidades.

Os mais velhos garantem que Mãe das Dores era uma mulher santa e curava até ‘loucura’. Até hoje a capela recebe fiéis em busca de sua intercessão.

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Altar da capela de Mãe das Dores

Altar da capela de Mãe das Dores

Hoje quem cuida da capela é Dona Maria de Lourdes, única filha viva de Mãe das Dores. Ela conta que o local continua sendo o destino de muitos fiéis que acreditam na santidade da sua mãe.

“Ela foi uma pessoa muito caridosa. Todo mundo da comunidade gostava dela. E até hoje muita gente vem de fora visitar a capela. Tinha dias dela não poder nem tomar água de tanta gente que vinha”, recorda dona Maria de Lourdes

Padre Francivaldo Albuquerque ressalta que no passado os oratórios populares, geralmente improvisados em residências, eram bem mais comuns que hoje em dia e acabaram se tornando uma marca cultural. Ele confirma que na capela de Mãe das Dores as pessoas alcançavam as graças desejadas.

“Os oratórios populares sempre marcaram uma expressão religiosa e cultural. No oratório de Mãe das Dores as pessoas também conseguiam graças. Era onde as pessoas acorriam e lá encontravam uma pessoa toda hora do dia para serem ouvidas.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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