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Natal da Justiça: Radialista de Cajazeiras cita gesto do Papa Francisco como exemplo de perdão

Para Chico, o que o Papa fez foi uma demonstração de amor pelo povo de Cuba que vive em uma violenta ditadura. “Habilidoso e conseguiu perdão de Obama"

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24/12/2014 às 15h22

Chico Cardoso, Direto ao Ponto

O radialista Chico Cardoso em sua coluna “Direto ao Ponto” para a TV Diário do Sertão nesta quarta-feira (24) comentou o fato do papa Francisco ter tido um papel essencial, intermediando a aproximação histórica anunciada entre Estados Unidos e Cuba.

Para Chico, o que o Papa fez foi uma demonstração de amor pelo povo de Cuba que vive em uma violenta ditadura. “O Papa foi habilidoso e conseguiu o perdão do presidente dos EUA, BarackObama”, disse.

Na oportunidade, Obama afirmou ser um democrata cristão e destacou a participação do Papa Francisco na melhoria das relações. Chico Cardoso por sua vez, disse que o Papa Francisco distribuiu amor, perdão e liberdade racial.

Veja o texto de Chico na integra:

A maior demonstração de amor aos povos foi dada neste período natalino pelo Papa Francisco, ao lutar com todas as suas forças pela reaproximação dos Estados Unidos com a ilha comunista de Cuba, que há mais de meio século suporta a ditadura violenta de Fidel Castro, não permitindo sequer que os cubanos tenham o direito ao voto, na escolha dos seus dirigentes.

Os defensores da ditadura castrista não falam sequer na nomeação de Raul Castro, para suceder o irmão, no comando da nação, como um ato absurdo, sem consulta popular, provando ser proprietário da Ilha, impondo um governo de chibata na mão.

Na verdade, o Papa Francisco agiu com capacidade administrativa, ao conseguir o perdão do presidente Obama, abrindo os espaços universais para oferecer mais poderes a ditadura.

O grande vitorioso, na verdade, foi o Papa Francisco, que abriu todos os espaços a Cuba, depois de quase sessenta anos de tirania. Mostrou que é um líder mundial e luta pela liberdade dos povos. O presidente Barack Obama disse ao mundo que é um democrata cristão e luta pela libertação de todos, quaisquer que sejam os seus instintos de ódio e perseguição.

Na verdade, o grande vitorioso em termos materiais foi o presidente Raul Castro, que ganhou força para reforçar o seu governo de um dirigente único, onde o povo não sabe o que é visitar uma cabine indevassável para proferir um voto.

O Papa Francisco, sem pedir nada em troca, mostrou a realidade do natal, distribuindo o perdão, o amor e a igualdade racial. E principalmente os caminhos santos da doutrina do Cristo, reveladas do alto da cruz, ao afirmar: “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”.

Esse gesto do Papa, proferido silenciosamente, direto do seu salão no Vaticano oferece o testemunho de que é o maior líder mundial no momento. O líder católico ganhou o respeito e a admiração internacional.

O presidente Barack Obama ganhou a prova de que não ostenta ódio, e os Castros ganharam a força material, pois tiveram as portas do mundo abertas para reforçar essa doutrina odienta.

Aí está o natal do perdão para o mundo inteiro. O Papa não quis aparecer em nenhum momento nessa ação de repercussão internacional. O que Francisco quer, na verdade, é a distribuição do amor entre os povos, repetindo Jesus Cristo quando foi entregue aos tiranos da época.

Enquanto a Rússia comunista invade e mata irmãos na Ucrânia, os democratas dos Estados Unidos distribuem poderes ao ditador da ilha escravizadora.

Natal é isso! É o perdão distribuído pelo Papa Francisco. É uma negociação entre as nações, para oferecer um pouco de liberdade, pelo menos, a uma terra isolada pela fome do poder de uma família que usa o velho e arcaico chavão: “Eu quero, mando e posso”.

Veja Vídeo!

DIÁRIO DO SERTÃO

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