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EXCLUSIVO: Mãe da criança mordida por cobra cascavel na região de CZ revela que filho ficou por aproximadamente 10 horas sem nenhuma medicação e desabafa: “É uma culpa geral”

“Assim que o médico viu diagnosticou como sendo cascavel e fomos direto pra UTI”, contou ela sobre o atendimento em Campina.

Por Diário do Sertão

08/02/2017 às 08h36 • atualizado em 08/02/2017 às 12h06

Cobra Cascavel (Foto: Reprodução / RPC - para ilustrar a matéria)

Aline Gabriely Martins, mãe do menino de 10 anos de idade picado por cobra Cascavel nessa segunda-feira (6), em Monte Horebe revelou a redação do Diário do Sertão nessa terça-feira (7), que a criança ficou sem nenhuma medicação por cerca de 1º horas.

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A mãe relatou que o menino foi atacado pelo animal no começo da noite, por volta das 18h, chegando no Hospital de Cajazeiras por volta das 19h, e em Campina Grande às 4h da madrugada da terça-feira.

“Assim que o médico viu diagnosticou como sendo cascavel e fomos direto pra UTI”, contou ela sobre o atendimento em Campina Grande, informando que o garoto tomou 20 ampolas do soro antiofídico no mesmo dia.

Aline contou que o filho está melhor, mas lamentou a falta do soro na região do Sertão e declarou: “É uma culpa geral. Deve mudar muita coisa na nossa saúde precária”.

O outro lado
O HRC informou que dispõe de vacina, que também são contra picadas de animais peçonhentos específicos, porém, a família do paciente não sabia ao certo que tipo de animal teria atacado a criança.

Segundo o HRC, sem a certeza de qual animal teria picado o garoto foi decidido pela transferência para outro centro de saúde mais avançado, onde dispõe do soro polivalente que serve para combater o efeito de diversos venenos.

O HRC explicou também que esse tipo de soro é escasso, por isso só está disponível em grandes centros e em hospitais de alta complexidade.

O Diário do Sertão também tentou ouvir a diretora do Hospital Regional de Sousa, porém as ligações não foram atendidas, mas deixamos o espaço caso queira se pronunciar.

DIÁRIO DO SERTÃO

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