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Paraíba tem 800 casos de câncer de mama a cada 100 mil habitantes, segundo Instituto Nacional do Câncer

Entre 2010 e 2014, o Inca registrou 1.076 mortes por câncer de mama no estado

Por Jocivan Pinheiro

01/10/2017 às 17h36 • atualizado em 01/10/2017 às 17h38

Entre 2010 e 2014, o Inca registrou 1.076 mortes por câncer de mama no estado

Dados do Instituto Nacional do Câncer mostram que o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil e na Paraíba. Segundo a estimativa do Inca, entre 2016 e 2017, a cada 100 mil paraibanos, 800 foram ou serão diagnosticados com o câncer. A maior parte deste número se volta para João Pessoa, com a perspectiva de 250 casos. Entre 2010 e 2014, o Inca registrou 1.076 mortes por câncer de mama no estado, sendo 1.062 mulheres e 14 homens, a cada 100 mil habitantes.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.

A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco. Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos, são mais propensas a desenvolver a doença.

Prevenção

A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. A terapia de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário.

Sintomas

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais por meio dos seguintes sinais e sintomas:

– Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher.

-Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

– Alterações no bico do peito (mamilo).

– Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço.

– Saída de líquido anormal das mamas.

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama. A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.

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