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Com sete mortes, sendo uma em Cajazeiras de calazar, Organização mundial de saúde faz alerta a população

A leishmaniose visceral é uma doença endêmica no Brasil, de alta letalidade. Ela é causada por um protozoário e provoca alterações nos rins. Confira!

Por Diário do Sertão

19/04/2016 às 17h35 • atualizado em 20/04/2016 às 11h24

A doença é transmitida por um mosquito (Foto ilustrativa)

A assessoria de imprensa da Merck Sharp&Dohme do Brasil, conhecida por MSD Saúde Animal, referência mundial no controle e na prevenção da leishmaniose visceral canina, revelou nesta terça-feira (19), que está acompanhando os casos da doença que foram noticiados recentemente na Paraíba, especialmente a notícia publicada pelo Diário do Sertão sobre a vítima fatal de Cajazeiras.

Segundo dados da Secretaria de Saúde da Paraíba, em 2015 foram registrados 44 casos de leishmaniose visceral em humanos, com sete mortes. O Nordeste é considerado uma região endêmica com relação a esta doença, conforme informações do Ministério da Saúde, por isso, é importante alertar a população sobre sua gravidade e a necessidade de combater a picada do mosquito transmissor.

José Bernardino, 1ª vítima fatal de Leishmaniose em Cajazeiras em 2016

1ª vítima fatal de Leishmaniose em CZ este ano

A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é uma doença endêmica no Brasil, de alta letalidade. Ela é causada por um protozoário e provoca alterações nos rins, fígado, baço e na medula óssea, e transmitida ao cão e ao homem por meio da picada de um mosquito que tem sido encontrado em todas as regiões do país. A doença pode matar o cão e colocar em risco a vida das pessoas que convivem com ele. Os sintomas são apatia, perda de peso e aumento do volume abdominal. Nos animais, provoca ainda feridas na pele. Para os cães infectados com leishmaniose visceral, o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia.

A incidência da doença vem crescendo em todo o Brasil. Para mencionar alguns casos que tenho acompanhado, em janeiro foi confirmada a morte de um homem em Foz do Iguaçu, vítima da leishmaniose. A cidade de Penápolis, interior de São Paulo, também confirmou uma morte em fevereiro em decorrência da doença. No Nordeste, Pernambuco registrou mais de dez óbitos de humanos provocados pela leishmaniose somente em 2015. No interior de São Paulo, na cidade de Penápolis, um homem morreu em fevereiro, também de leishmaniose. Ainda em São Paulo, em Presidente Prudente mais de 140 cães já foram diagnosticados com a doença, além de um rapaz que ficou entre a vida e a morte e está em tratamento. Em Bauru, 14 pessoas tiveram leishmaniose no ano passado e mais de 3.600 cães foram infectados.

Veja o vídeo do Diário do Sertão!

Para se ter uma ideia, a leishmaniose mata mais do que a dengue. O último levantamento oficial do Ministério da Saúde, do ano de 2013, mostra que de 2010 a 2013, 928 pessoas morreram no Brasil vítimas de leishmaniose visceral, enquanto que 847 morreram por causa da dengue no mesmo período.

A intenção é mostrar aos proprietários de cães o que a leishmaniose pode causar e quais os sintomas, a importância de se prevenir contra a picada do mosquito transmissor e mostrar a todos que ela pode matar tanto o animal quanto o seu dono.

DIÁRIO DO SERTÃO com Assessoria

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