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Mais da metade dos açudes da PB estão em situação crítica; 18 estão totalmente secos

Relatório mostra que 53,9% têm um volume menor que 5% da capacidade. Agência monitora, ao todo, 126 reservatórios; 18 deles estão zerados

Por Diário do Sertão

22/02/2017 às 15h56

Açude está completamente seco (Foto ilustrativa)

Mais da metade dos açudes públicos da Paraíba estão em situação crítica. Um levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas do estado (Aesa), divulgado nesta quarta-feira (22), mostra que 53,9% dos reservatórios monitorados pelo órgão estão com um volume menor que 5% da capacidade total. São 68 com um nível de água considerado muito baixo. Desses, 18 estão cm volume totalmente zerados.

Ao todo, 126 açudes são monitorados pela agência e apenas 24 apresentam um volume superior a 20% nesta quarta-feira. Ainda de acordo com o relatório, os municípios mais afetados pela escassez de água ficam no Sertão, no Cariri e no norte do estado.

Um dos que se encontram em situação crítica é o reservatório de Boqueirão, que abastece outras 17 cidades, incluindo Campina Grande. Nele, o volume corresponde a 3,8% da capacidade. O presidente da Aesa, João Fernandes, destaca que, por causa do baixo nível dos açudes, os racionamenos se tornaram necessários.

“A população já está sendo abastecida com poços e carros-pipa. A gente está acompanhando, conferindo passo a passo. Quero chegar em abril com 10 milhões de metros cúbicos. Se não tivesse essas restrições, o sistema entraria em colapso”, afirma.

Ainda de acordo com ele, a transposição do Rio São Francisco deve chegar a Monteiro, no Cariri, no mês que vem, o que deve trazer um alívio para a região. “A promessa é que deve chega no dia 6 de março. Se a gente já tiver as águas do São Francisco, a gente melhora o abastecimento”, acredita.

Veja os 18 açudes da Paraíba que estão zerados:
– Algodão (Algodão de Jandaíra)
– Bastiana (Teixeira)
– Sabonete (Teixeira)
– Novo II (Tavares)
– Bichinho (Barra de São Miguel)
– Campos (Caraúbas)
– Cordeiro (Congo)
– Ouro Velho (Ouro Velho)
– Prata II (Prata)
– Jenipapeiro (São José da Lagoa Tapada)
– Milhã (Puxinanã)
– Riacho de Santo Antônio (Riacho de Santo Antônio)
– Riacho dos Cavalos (Riacho dos Cavalos)
– Caraibeiras (Picuí)
– São José IV (São José do Sabugi)
– São Mamede (São Mamede)
– Gurjão (Gurjão)
– Serra Branca I (Serra Branca)

G1

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