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Em matéria especial, especialista revela chances de chuvas em Cajazeiras, Sousa e Vale do Piancó

Para que haja um período chuvoso típico no começo de 2016, é preciso ocorrer mudanças drásticas no fenômeno El Niño

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19/12/2015 às 13h11

A reportagem da TV Diário do Sertão visitou o engenheiro agrônomo Adalberto Nogueira, principal especialista em climatologia na região, para saber quais as reais perspectivas de chuvas para os municípios de Cajazeiras, Sousa, e para a região do Vale do Piancó, constituída por 18 municípios.

E as notícias não são muito animadoras, de acordo com estudos de meteorologistas que foram apresentados por Adalberto à nossa equipe. Para que haja um período chuvoso típico no começo de 2016, é preciso ocorrer mudanças drásticas no fenômeno El Niño, mas as chances não são tão grandes.

Segundo Adalberto Nogueira, em todo o Sertão e Alto Sertão paraibano poderá ocorrer apenas chuvas aleatórias – muitas vezes sem intensidade – devido a vórtices ciclônicos. Mesmo assim esses vórtices devem cessar ainda neste mês de dezembro.

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Se ocorrer período chuvoso, será nos meses de março, abril e maio do próximo ano. A perspectiva de chuvas acima da média é 9%; chuvas dentro da média é de 13% e chuvas abaixo da média é de 65%.

Esse mesmo quadro se apresenta para a cidade de Sousa e para os municípios do Vale do Piancó. Em Sousa, destacou Adalberto, o impacto da falta de água é sentido fortemente na indústria. “Eu admiro a visão empresarial e a tenacidade que o sousense tem para empresas, mas, lamentavelmente, não tem o fator básico hoje que é exatamente a água”, disse.

Já no Vale do Piancó a situação é ainda pior, já que nessa região as principais fontes de renda são a agricultura e a pecuária. “Fora a questão agrícola, não tem outras alternativas no Vale do Piancó. É uma região meramente agricultável e não tem uma perspectiva”, ressaltou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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