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Fisioterapeuta fala sobre reabilitação de pacientes acometidos por Guillain Barré

Rossana vem acompanhando um dos cajazeirenses diagnosticados com a Síndrome. Ela abordou sobre a síndrome na fase que a sucede, como a recuperação da condução motora e sensitiva

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07/10/2015 às 18h28

Na terça-feira (06) o programa Café Conectado teve sua participação dentro do Balanço Diário da TVDS. Josirleide Oliveira e José Dias Neto mediaram a entrevista com a fisioterapeuta Rossana Lima de Aquino.

Rossana abordou diversos aspectos envolvendo a Síndrome de Guillain Barré, em especial sobre a fase que sucede a doença, como a recuperação da condução motora e sensitiva do paciente.

"Não se sabe ao certo o que causa a Síndrome, é um ataque do corpo contra ele mesmo, tentando se defender. É uma doença autoimune." Explicou a fisioterapeuta.

A profissional vem acompanhando um dos cajazeirenses diagnosticados com a Síndrome, foram 4 casos só em 2015, um deles resultando em óbito.

"A população não tem que se apavorar, o diagnóstico precoce é determinante e a Guillain Barré não seria problema, é reversível na maioria dos casos". Tranquilizou ela.

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Guillain Barré o que é?

É um processo autoimune caracterizado por progressiva fraqueza muscular de caráter ascendente, associada a perda dos reflexos profu8ndos e parestesias distais leves.

Em dois terços dos casos o quadro clínico inicia 5 dias a 3 semanas. Vacinação, cirurgia, infecção e trauma podem atuar como fator desencadeante.

Dados 

Mundialmente a doença já acometeu mais de 100 mil pessoas. Cerca de 75% dos pacientes se recuperam totalmente. Os restantes apresentam sequelas leves a moderadas, graves somente em 5% dos pacientes. 

A Síndrome de Guillain Barré possui taxa de mortalidade de 2 a 6 %, em geral consequente de parada cardíaca, embolia pulmonar, pneumonia ou sepse. 

DIÁRIO DO SERTÃO com a literatura VADEMECUM de Clínica Médica

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