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Relatório mostra que homicídios em Patos estão ligados a uso de drogas; 37 são mortos este ano

A região de Patos, formada por 21 municípios devia trabalhar com mil policiais, entretanto, o Batalhão possui um déficit de 571 policiais.

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25/09/2015 às 16h56

O policial federal Francisco Torres elaborou um documento onde relaciona o índice da violência da cidade de Patos com o consumo de drogas local. Somente este ano, foram registrados 37 assassinatos e de acordo com o relatório, a maioria deles tem relação com o uso de entorpecentes. 

O documento elaborado por Francisco também aponta falhas na Segurança Pública. A região de Patos, formada por 21 municípios devia trabalhar com mil policiais, entretanto, o Batalhão possui um déficit de 571 policiais.

O relatório foi apresentado esta semana para autoridades do município em uma assembleia pública. Na ocasião, Francisco disse que tentou fazer um diagnóstico sobre o uso do álcool e outras drogas e sua relação com o aumento preocupante da violência em Patos. “Se não tomarmos medidas enérgicas Patos terá índices de violência similares a de João Pessoa, dentro dos próximos cinco anos”, revelou o policial Torres.

Falhas na educação também foram apontadas. De acordo com o promotor Túlio César, os alunos que não são usuários têm medo de ir a escola, assim como os professores. “Nosso principal objetivo é tirar a droga de dentro da escola”, disse ele.

Enquanto isso, a população de Patos demonstra sofrimento com a atual situação. O funcionário público Milton de Moura se emocionou ao lembrar que perdeu seu filho de forma trágica. “Uma criança de 22 anos ser morta assim”, disse entre lágrimas.

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Outro caso que assustou a população de Patos aconteceu esta semana quando o jovem Railson Keves Alves de Araújo, 20 anos foi assassinado por dois adolescentes de 16 e 17 anos em uma praça pública. O motivo teria sido uma rixa entre grupos rivais de duas comunidades.

Ainda de acordo com o relatório do policial federal Francisco Torres, os bairros São Sebastião e Vitória possuem os maiores índices de violência.

DIÁRIO DO SERTÃO

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