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212 famílias são retiradas da rota da Transposição em São José de Piranhas; novas casas não ficaram prontas

A desapropriação de terrenos e casas ocorre devido à construção de canais e reservatórios para a transposição. Os desapropriados aguardam novas casas

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12/12/2014 às 18h52

Casas na rota do São Francisco foram desapropriadas. (Foto: Katherine Coutinho / G1)

Somente em São José de Piranhas, foram retiradas 212 famílias que viviam na rota do Rio São Francisco. Ao longo de toda a obra, 2.700 famílias tiveram que deixar suas casas, de acordo com o Ministério da Integração.

A desapropriação de terrenos e casas ocorre devido à construção de canais e reservatórios para a transposição. Os desapropriados aguardam novas casas nas Vilas Produtivas Rurais (VPRs).

O plano inicial era que as vilas estivessem prontas assim que as famílias deixassem suas casas, mas com o atraso na obra, elas estão recebendo auxílio de R$ 1.250 para cobrir despesas com aluguéis. "As casas foram desapropriadas por causa da Barragem da Boa Vista. A gente tem feito capacitações para eles aprenderem a viver mais próximos [da zona urbana]. Umas 90 famílias alugaram casas na zona urbana, outras preferiram ir para sítios", explica a tesoureira do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Gerlândia Moraes.

Segundo o Ministério da Integração, as obras das Vilas Produtivas Rurais devem ser concluídas até o segundo semestre de 2015. O órgão informou que o contrato de implantação está em plena execução e cinco delas já tiveram suas construções iniciadas. Ao todo, o projeto prevê a construção de 18 vilas entre Pernambuco, Ceará e Paraíba. Dessas, dez estão construídas, sendo cinco habitadas e mais cinco em finalização de ajustes para moradia.

Veja vídeo!

DIÁRIO DO SERTÃO com G1
 

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