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Fernando Caldeira

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Farinha pouca, meu pirão primeiro

22/11/2012 às 18h54

Diz o conhecido adágio popular que “em casa que não tem pão, todos brigam e ninguém tem razão.” É mais ou menos a medida exata do que está acontecendo atualmente com o PMDB paraibano. Enxotado melancolicamente das urnas em 2010 para o Governo do Estado, e agora em 2012 nas duas principais cidades paraibanas, João Pessoa e Campina Grande, o PMDB é uma briga só.

De um lado o quase eterno comandante da legenda, José Maranhão, querendo manter sua hegemonia de mando; de outro, o defenestrado ex-senador “biônico” Wilson Santiago e, ainda, os irmãos do Rego, Veneziano e Vital, cada qual querendo um naco de mando na histórica legenda do PMDB.

No caso dos irmãos campinenses, ambos se movimentam como algodão entre cristais buscando preservar intactos todos os convivas dessa arca peemedebista, com a qual sonham chegar ao Palácio da Redenção em 2014.
Já nos casos de Maranhão e Santiago, embora mantenham-se as aparências públicas, entre eles o clima é de vaca desconhecer bezerro. O motivo dos amuos mútuos entre ambos é que os dois querem a vaga de senador a ser disputada nas próximas eleições. Maranhão deve estar argumentando que tem “tempo de serviço” para querer a vaga do partido; já Santiago deve estar defendendo que a legenda precisa de sangue novo para tentar empolgar o eleitorado. Só meias verdades!

Que o primeiro tenha tempo de serviço no PMDB, não há dúvida. Tanto tempo, aliás, que já cabe uma aposentadoria compulsória. Quanto ao segundo, não há dúvida, está certo quando afirma que o partido precisa de sangue novo. Erra, entretanto, quando se julga o credenciado a ser a novidade.

E enquanto os interesses pessoais dos caciques do PMDB se conflitam, o partido vai se enfraquecendo e perdendo substância, a ponto de antigos aliados hoje mal se falarem.

Como diz o ditado, amigos, amigos, negócios a parte! Ou, se preferirem, “farinha pouca, meu pirão primeiro!”

S O L T A S

*Parece que a Prefeitura de Cajazeiras espera um cadáver para tomar vergonha e repassar o que deve ao Hospital Universitário. Aliás, afinal, pra que serve o Ministério Público?

*O relatório do TCE sobre as contas da UEPB referentes ao exercício 2011 é bombástico e prova que o governador Ricardo Coutinho tem razão quando diz que “a instituição dispõe de autonomia financeira e gerencial, mas continua sendo subordinada ao Estado e como tal a este deve satisfações e deveres.”

*Há quatro anos Léo Abreu estava no auge político em Cajazeiras. Hoje quem está é Denise Oliveira. “O tempo não para”, já dizia Cazuza!

*Nas próximas eleições nossas bancadas poderão ser de 30 deps. estaduais (hoje é de 36) e de 10 deps. federais (hoje é de 12).

*Domingo tem notícia, tem informação, tem debate. Domingo tem Trem das Onze – 11h, na RAP.
 

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

Contato: [email protected]

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

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