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Avó chora ao contar detalhes do crime que jovem matou irmão em CZ; Emocionado, avô diz que foi “ciúmes” e declara: “Meu filho está céu, mas não saiu perto de mim” VÍDEOS!

“Estou arrasada, não esperava Ginicleudo ter essa coragem. Sempre confiei nele. Os dois eram muito obedientes”. Disse a avó.

Por Diário do Sertão

21/10/2016 às 05h01 • atualizado em 21/10/2016 às 09h00

A aposentada Maria Rita dos Santos, 85 anos, avó de mãe dos irmãos Ginicleudo Ferreira da Silva, de 34 anos e Jhonata da Silva, 29 anos contou em reportagem exclusiva ao Diário do Sertão como o crime ocorreu. O crime foi registrado na noite desse domingo (16), dentro da casa da avó.

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A aposentada negou a versão do acusado, que alegou ter matado Jhonata após ele ter empurrado a idosa. Ela contou que a vítima estava no muro e o irmão ao chegar em casa foi insultado: “Ele disse venha cabra safado que vou lhe matar, mas a arma que tinha era uma régua de puxar cimento”.

A idosa disse que ficou entre os netos, mas Ginicleudo passou por ela, momento saiu para pedir socorro. A avó também desmentiu a versão do acusado, que afirmou que o irmão era estuprador.

Maria Rita contou que os netos sempre foram bons para ela e revelou que sentia medo “das cachaças violentas de Jhonata”.

A aposentada disse que os irmãos eram muito unidos e disse a mãe estragou a relação dos filhos, e eles criaram rixa até chegar a essa tragédia.

“Estou arrasada, não esperava Ginicleudo ter essa coragem. Sempre confiei nele. Os dois eram muito obedientes”, disse a avó emocionada, acrescentando que no dia do crime eles passaram o dia jogando dominó juntos.

Chorando ela declarou: “Agora está nas mãos de Deus, meu neguim [Jhonata] eu não vejo mais e o outro [Ginicleudo] eu não quero ver porque ele fez essa tragédia”.


Avô
Manoel Ferreira, 85 anos, avô dos jovens estava em João Pessoa no dia do crime, mas contestou as declarações do acusado sobre o irmão e disse que Jhonata era muito trabalhador e honesto. “Está no céu meu filho, mas não saiu perto de mim”.

Emocionado, o idoso disse que sua casa acabou e que vai embora para João Pessoa. “Tudo que ele [Ginicleudo] disse é mentira, é para se defender”.

Seu Manoel não falou que perdoou o neto pelo crime, relembrando que criou os irmãos desde os dois anos de idade e assegurou que o acusado matou o irmão por “ciúmes”.

Ele contou que Jhonata se mudaria de Cajazeiras nessa quarta-feira (19), para morar com uma companheira.

DIÁRIO DO SERTÃO

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