É preciso construir esperanças

Coluna de José Antônio

Por José Antônio

É inegável que a cidade de Cajazeiras vive um momento de muita ebulição. Diversos setores da sociedade civil organizada, a imprensa, a classe política e até cidadãos comuns têm buscado e cobrado obras que possam, ao serem construídas, produzir um padrão de vida bem melhor para toda a sociedade.

Neste momento a cidade luta para que seja avançado, a partir do que já se fez, do que já se foi investido e das inúmeras horas de reuniões e encontros que foram realizados em razão da construção do Novo Hospital Universitário do Sertão.

O atual presidente da empresa brasileira, que gere todos os hospitais universitários do Brasil, tem opinião contrária à construção de novos hospitais, mas isto não nos impede de levar até ao seu gabinete, em Brasília, a necessidade desta nova casa de saúde, proposta em razão da criação do Curso de Medicina de Cajazeiras, que irá servir de campo de estágio para este e outro curso da mesma área em Cajazeiras.

Não é uma construção, como muitas no Brasil, que foram executadas somente com interesses políticos e hoje são verdadeiros elefantes brancos. Este pleito se reveste, se baseia e se alicerça na plena necessidade que existe, na área de saúde, de se ter um hospital deste porte, para que deixemos de ser brasileiros, nestes confins sertanejos, de terceira categoria. Nós temos também direito de termos em nossa cidade uma medicina de qualidade igual a que se tem nos grandes cidades.

Os dois hospitais existentes em Cajazeiras não são suficientes para atender a demanda dos estudantes emanados dos cursos da área de saúde, que deve atingir cerca de mil alunos. Daí a necessidade de se buscar em outras cidades o campo para o estágio, dificultando em muito a vida de todos eles.

Existe um sem número de razões, desde as mais simples as mais complexas para que este hospital seja construído. Então o que se deveria fazer: enumerar uma a uma em um documento muito bem redigido, organizar uma caravana com todas as lideranças da cidade e ir bater às portas de quem tem pra dar, no caso o presidente da EBSHERT e se necessário for falar com o próprio presidente da República, como se fez no caso da luta para a criação do curso de medicina.

É neste momento que vamos precisar da bancada federal, que tem condições de abrir as portas de todos os gabinetes em Brasília, a quem se uniriam os deputados da cidade e não só o prefeito de Cajazeiras, mas da Região do Alto Piranhas e quiçá das cidades vizinhas do Ceará, que também se beneficiam dos hospitais de Cajazeiras.

Não é diante de um simples NÃO que vamos esmorecer. Nós precisamos continuar a construir nossas esperanças.

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José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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