O que Cajazeiras espera do governo João Azevedo II

Coluna de José Antonio - imagem: reprodução/SECOM-PB

Por José Antonio

A cidade de Cajazeiras, ampliou a votação do governador reeleito João Azevedo, no primeiro turno, de 19.813 (61,71%) para 26.127 (75,70%), no segundo turno, que representou 22,34% da maioria de João sobre Pedro Cunha Lima, que foi de 116.941 votos. João 1.221.904 (52,51), Pedro 1.104.963 (47,49%).

Outro João, em 1965, também teve uma retumbante e expressiva maioria em Cajazeiras: João Agripino obteve em toda a Paraíba 2.927 votos e só em Cajazeiras a sua maioria sobre Rui Carneiro foi 3.083 votos. João ficou tão empolgado e impressionado com sua votação em nossa cidade que a partir de então a chamou de “minha noiva” e prometeu fazer muito pela cidade, mas praticamente nada fez. Cobrado por ser ausente em Cajazeiras, simplesmente respondeu: “nada me pediram, portanto, fiz o essencial”. Terminou colocando a culpa nas lideranças da cidade que não pediram nada. Foi um noivado, que não resultou em casamento e que não teve filhos, sequer bastardos.

Podemos afirmar que os Sertões Paraibanos e o Interior foram para João Azevedo o que representou para Lula o Nordeste Brasileiro.

Hoje o cenário é completamente diferente e como não poderia deixar de ser, não só a classe política, mas a Sociedade Civil Organizada e o povo estão na linha de frente cobrando obras e serviços junto ao governador.

Há quatro anos, quando foi eleito, fizemos uma relação de obras e ações que João poderia fazer por nossa cidade: acabar com o isolamento aéreo, asfaltar a BR 230 ao Distrito de Engenheiro Avidos, (obra iniciada e que se arrasta há anos), reforma do Colégio Manoel Mangueira (também iniciada e não concluída), abertura de uma Avenida para ligar a BR 230 a Rua João de Sousa Maciel (obra iniciada e não concluída), além de outras iniciadas que se arrastam. Na área de saúde e assistência social foram a sua melhor performance.

Para 2023/2026, existem pautas que vêm sendo discutidas e dentre elas podemos citar: Hospital de Trauma, Centro de Convenções, Revitalização do Açude Grande, retomar as feiras de animais, Centro de Comercialização de produtos hortifrutigranjeiros, Anel Viário da Zona Norte, Anel Viário da Zona Leste, ampliar o HRC para atender serviços de quimioterapia e radioterapia, UTI infantil, concluir o interminável esgotamento da Zona Norte, esgotamento sanitário dos Riachos das Capoeiras e Curicaca (zona sul), que estão poluídos com os esgotos das casas, desde as Avenidas Engenheiro Carlos Pires de Sá, João de Sousa Maciel, Aprígio Nogueira e adjacências.

João recebeu o apoio de Lula no Segundo Turno e acreditamos que o mesmo vai ajudar a Paraíba e neste pacote, vamos colocar também em pauta a criação da Universidade Federal do Sertão, além da Zona Franca do Semiárido, que já tramitam no Congresso Nacional.

Acreditamos que o João atual, não vai responder o mesmo que o de 1965: não fiz nada porque não me pediram. Vale lembrar que o prefeito Zé Aldemir não vai dormir no ponto e como sempre foi um “pidão”, desde o dia em que nasceu, vai ser como “pulga de cóis” no governo de João. Quem não pede Deus não houve.

Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]