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José Antonio

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Vergonhoso

09/11/2018 às 09h03 • atualizado em 09/11/2018 às 09h04

Não acreditei, pensei que era mais uma das tantas mentiras que se espalharam como folhas ao vento por este país afora, quando ouvi que o presidente do senado, o recém derrotado à reeleição, Eunicio Oliveira, ia colocar em votação o aumento do judiciário, já aprovado pela Câmara Federal.

Com 41 votos favoráveis, 16 contrários e uma abstenção, os senadores deram de ombros ao povo brasileiro e empurraram para dentro dos bolsos e dos contracheques dos homens do supremo, um aumento de 16,38%. Com isso o teto remuneratório do serviço público passa dos atuais R$33,7 mil para R$39,2 mil.

O mais impressionante, é que o não reeleito Eunicio Oliveira (MDB-CE), incluiu na pauta de votação sem aviso e na calada da manhã, e os aumentos foram aprovados com a velocidade de um raio. Será que Michel Temer teria a coragem de vetar este inominável aumento?

Ressalte-se que durante o encontro entre o Presidente eleito Jair Bolsonaro, sob holofotes da imprensa, com o presidente do Supremo, Dias Tóffoli, disse que um dos grandes desafios do Brasil, dentre outros, era o de enfrentar o déficit fiscal, mas tudo leva a crer que nos bastidores trabalhava e rogava que se pusesse em votação o reajuste salarial e a Nação inteira sabe que quando sobem os proventos das togas da Corte Suprema levam em enxurrada as remunerações da imensidão de servidores, não só do judiciário, mas também quem estão fora dele, incluindo aí os nossos eminentes habitantes provisórios do Congresso Nacional e por conseqüência vem esbarrar nas câmaras municipais e nas nossas comarcas.

Mesmo o presidente Bolsonaro ter dito, antes da votação relâmpago do senado, que: “Acho que estamos numa fase que todo mundo tem ou ninguém tem. Sabemos que o judiciário é o mais bem aquinhoado entre os poderes, a gente vê com preocupação. Obviamente que não é o momento”. E mesmo diante do apelo do presidente, nem o judiciário que é o mais bem aquinhoado e muito menos o senado, deram de ombros e vão ajudar para que o rombo, que atualmente está estimado em R$139 bilhões, aumente aí, segundo os otimistas em mais R$6 bilhões.

Quando o “efeito cascata” bater às portas do estado da Paraíba, que já vive num limite de que se tirar “uma folha de papel debaixo dos pés morre enforcado” vai se comportar? A notícia que se tem é que os parlamentares de Brasília já estariam se movimentando para aumentar os seus proventos. Enquanto isto, milhões de brasileiros amargam o desemprego e agora aumenta o desencanto, e vislumbram de que este país parece não ter mesmo jeito.

Não devo e não quero acreditar que a fala do Ministro Tóffoli tenha sido um jogo de cena e que já estava tudo combinado com o senado federal e que o mesmo já sabia que horas depois o aumento já estava no saco.

Por outro lado restam as esperanças que o presidente eleito possa tirar o nosso país deste imenso atoleiro de corrupção e ladroagem, mais ainda que encontre soluções para diminuir os índices de criminalidade e que nós possamos ter mais segurança e paz, trabalho e renda.

Descentralização

O deputado federal Veneziano Vital do Rego foi o relator, com parecer favorável, que autoriza o Poder Executivo a criar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão da Paraíba, por desmembramento do IFPB. Cajazeiras precisa então, a partir de agora, se irmanar e lutar para que a sede da Reitoria seja em Cajazeiras. A outra, a da criação da Universidade Federal do Sertão, também precisamos brigar por ela.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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