header top bar

section content

Nordeste sofrerá com número grande de chuvas, segundo estudo feito pela USP. Veja!

Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em um de seus estudos, descobriram que as chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina

Por Campelo Sousa

15/05/2016 às 13h41 • atualizado em 15/05/2016 às 13h45

Ruas alagadas na cidade de Sousa, sertão da PB depois das fortes chuvas no município

A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil, maior em número de estados, nove no total, com média de chuvas de menos de 300 milímetros por ano, que ocorrem durante no máximo três meses do ano, dando vazão a estiagens que duram às vezes mais de dez meses, passará por uma grande transformação daqui a algumas décadas:  sofrer como em outras regiões com excesso de chuvas de acordo com previsões.

Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP),  em um de seus estudos, descobriram que as chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir novas fauna e flora. O desastre ambiental será provocado pela ação do homem, que resulta em emissão de gases do efeito estufa em atlas concentrações e desequilibram o clima no planeta. O resultado disso é que as correntes marinhas irão reduzir em até 44% sua intensidade, provocando super aquecimento das águas do Atlântico, nas imediações da região Nordeste, produzindo maior evaporação e formação de chuvas em excesso.

“O aquecimento global vai arrefecer as correntes marinhas de duas formas. Uma delas é intensificando as chuvas nas altas latitudes do Atlântico Norte, onde as águas precisam ser mais densas para afundar e retornar ao Sul, realimentando as correntes. Se chove muito, reduz a salinidade da água e consequentemente sua densidade, dificultado o afundamento. A outra forma é derretendo as calotas de gelo sobre a Groenlândia, liberando água doce e também reduzindo a salinidade da água, exatamente nos sítios de formação das águas profundas, onde as correntes marinhas fazem o retorno”, explicou o professor de Ciências da USP, Cristiano Chiessi, coordenador da pesquisa que estuda os efeitos da redução das correntes marinhas.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: