Dirigente do São Paulo afirma não ser inteligente ter um time composto só por garotos
Dagoberto com os garotos Wellington, Lucas e Casemiro (foto: Alexandre Loureiro/Vipcomm/Divulgação) As recentes mudanças no elenco do São Paulo foram provocadas pelos jogadores e não por uma política de se montar uma equipe de jovens vindos da base do clube. A explicação é do vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes. O dirigente disse […]
Dagoberto com os garotos Wellington, Lucas e Casemiro (foto: Alexandre Loureiro/Vipcomm/Divulgação)
As recentes mudanças no elenco do São Paulo foram provocadas pelos jogadores e não por uma política de se montar uma equipe de jovens vindos da base do clube. A explicação é do vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
O dirigente disse que “não é inteligente ter um time só de garotos”. E explicou como o clube vem tratando as saídas de atletas experientes como Fernandão e Cléber Santana.
Confira a entrevista:
Depois da notícia da licença que o clube deu para Alex Silva resolver sua situação com o Hamburgo, o que se viu foram notícias de que este seria mais um passo para o São Paulo montar um time de jovens.
Esta história não faz muito sentido. Todas as modificações que ocorreram no São Paulo, não foram geradas pelo São Paulo, mas sim pelos jogadores. O Fernandão, por exemplo, nos procurou entendendo que o mais adequado para ele seria rescindir o contrato. Ele viu que teria poucas chances no ataque. Ele é um profissional sério e respeitamos sua vontade.
Isso vale para o Junior César, que está no Flamengo?
Sim. Ele também manifestou vontade de sair. Não estava jogando e entendeu que teria poucas oportunidades.
E Cléber Santana?
A história do Cléber é um pouco diferente. Nós fomos procurados pelo Atlético Paranaense, clube com quem – por sinal – temos uma ótima relação. Eles nos solicitaram o jogador, consultamos e Cléber e o liberamos por empréstimo.
Estas saídas não foram planejadas, mas também o clube não se opôs firmemente.
O que estamos fazendo é um ajuste. Continuamos contratando. Temos uma negociação em andamento (Coates, zagueiro do Nacional de Montevidéu), mas não se trata de formar um time só de jovens.
Não?
Não é inteligente ter um time só de garotos. O ideal é se fazer uma mescla, até porque nossa base não tem precisão para formar jogadores em todas as posições. Além disso, temos vários atletas experientes no nosso elenco. Temos o Rogério Ceni, o Rodolpho, que tem mostrado segurança, o Ilsinho, o Rodrigo Souto, o Dagoberto e o Rivaldo.
Você já negociam com Ilsinho?
Já estamos conversando com ele. Ele é dono de parte dos direitos econômicos, assim como o São Paulo e o Desportivo Brasil. Estamos negociando e devemos entrar em acordo.
O caso de Rodrigo Souto é com relação à duração do contrato?
Isso. Ele quer contrato de três anos. Queremos um tempo menor. Mas vamos conversando e procurando um acordo.
O Dagoberto é um jogador que, nesta temporada, viu seu nome citado em negociações em pelo menos três ocasiões.
Olha, o São Paulo recebeu propostas para negociar o Dagoberto. Ele não está interessado. Temos mais um ano de contrato com ele, que vem jogando bem e é importante para o time. O que acontece também é que o Dagoberto quer jogar em clubes de primeira linha da Europa. O que chegou veio do mundo árabe e de clubes do leste europeu.
Por falar em experiência, como vocês lidaram com a saia justa entre Rivaldo e o técnico Paulo César Carpegiani?
O Rivaldo é uma pessoa excepcional, um profissional correto e dedicado. Mas teve um estranhamento ali. Então agimos segundo a nossa cartilha. Chamamos o técnico e falamos com ele. Depois chamamos o jogador e falamos com ele. Punimos o Rivaldo pecuniariamente. Dinheirinho, dindim, multa mesmo. Agora está tudo contornado, eles estão trabalhando normalmente.
borgesluciano.blog.terra.com.br
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