Senador destaca que residência pedagógica poderá ser obrigatória para formação de professores
A proposta consta do Projeto de Lei do Senado (PLS) 284/2012, que deve ser votado pelos senadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte
Relator no Senado do Plano Nacional de Educação (PNE) e membro da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) o senador Vital do Rêgo (PMDB), analisa nesta terça-feira (06), três projetos modificam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, entre eles, o que institui a residência pedagógica para os professores da educação básica.
Segundo Vital, a realização de uma residência pedagógica, semelhante à residência médica oferecida aos estudantes de Medicina, pode tornar-se obrigatória para formação dos professores de educação básica. A proposta consta do Projeto de Lei do Senado (PLS) 284/2012, que deve ser votado pelos senadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na reunião, às 11h. “O projeto acrescenta um parágrafo ao artigo 65 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/1996), com objetivo de melhorar a qualificação dos professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. A residência pedagógica funcionaria nos mesmos moldes da médica: uma etapa posterior à formação inicial, com duração mínima de 800 horas e bolsa de estudos.”
PNE – Encontra-se como uma das prioridades do Senado o Plano Nacional de Educação, relatado por Vital e que deve ser tema da reunião de líderes nesta terça-feira, ás 14h, com o objetivo de atualizar a pauta da Casa e dar continuidade à votação de propostas consideradas prioritárias como o PNE (PLC 103/2012).
O Plano Nacional de Educação, conforme explicou o senador peemedebista, estabelece diretrizes para o ensino público pelo prazo de 10 anos. Entre elas, a erradicação do analfabetismo, a universalização e a melhoria da qualidade do ensino e a valorização dos professores. “É uma matéria que representará um grande avanço para a educação do brasileiro” observou o senador.
O senador observou que a matéria precisa de uma profunda análise devido a quantidade de emendas apresentadas ao texto original. Só na Câmara dos Deputados, o texto recebeu mais de três mil emendas, mais 83 na CAE do Senado.
Assessoria
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