Governo inaugura dia 20 Sala de Situação, que alerta para secas e inundações
O Centro de Gestão de Situações Críticas já conta com 14 plataformas de coleta de dados e outras seis vão ser instaladas até o final de agosto.
O Governo do Estado vai inaugurar no dia 20 deste mês, em Campina Grande, a Sala de Situação, um centro de gestão de situações críticas que vai acompanhar as tendências hidrológicas na Paraíba. O centro vai monitorar chuvas, níveis e vazões dos rios e capacidade dos reservatórios, possibilitando – entre outras coisas – a prevenção de eventos extremos como secas e enchentes.
A Sala de Situação foi construída em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e vai funcionar com modernos equipamentos na Agência Estadual das Águas (Aesa), no campus da Universidade Federal de Campina Grande, no bairro de Bodocongó.
"A Sala de Situação coloca a Paraíba na vanguarda da gestão de recursos hídricos. Nosso estado vai integrar o sistema nacional de monitoramento hidrológico e climático que funciona de forma ininterrupta, 24 horas por dia. Com estes equipamentos vamos ter a possibilidade de minimizar os efeitos dos eventos críticos já que teremos uma gama de informações repassadas com maior agilidade e precisão, possibilitando um atendimento mais rápido à população”, observou a diretora-presidente da Aesa, Ana Maria Torres.
O Centro de Gestão de Situações Críticas já conta com 14 plataformas de coleta de dados e outras seis vão ser instaladas até o final de agosto. Os aparelhos possuem sensores de chuva, pressão barométrica e de nível da água, e transmitem as informações via satélite para os computadores instalados na Aesa.
"As plataformas são estações agrometeorológicas automáticas, de última geração, que coletam, armazenam e transmitem em tempo real dados ambientais como temperatura do ar, umidade relativa do ar, direção e velocidade do vento, radiação solar, pressão atmosférica, precipitação pluviométrica, umidade e temperatura do solo”, explicou o gerente executivo de monitoramento e hidrometria da Aesa, Lucílio José dos Santos Vieira.
No projeto foram investimentos mais de R$ 2 milhões, com recursos próprios do Governo do Estado, da Agência Nacional das Águas e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Secom
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