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Projetos ambientais agilizam atividades no Porto de Cabedelo

Uma sinalização interna mostra como devem ser separados os resíduos.

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05/06/2012 às 09h59

A Companhia Docas da Paraíba investe em dois projetos na área ambiental com o objetivo de tornar o Porto de Cabedelo um ambiente mais limpo: o Porto Verde e o Porto sem Papel. O primeiro começou a ser implantado em 2011, o segundo está em processo de capacitação de pessoal. Os projetos são realizados em parceria com a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP).

O presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbur Holmes Jácome, informou que o projeto Porto Verde funciona dentro da área primária do porto. No local, há cinco pontos estratégicos para a separação dos resíduos sólidos. Uma sinalização interna mostra como devem ser separados os resíduos.

Na semana passada, teve início um ciclo de palestras para alunos das escolas estaduais e municipais de Cabedelo, além da comunidade portuária em geral. "A população da cidade necessita se sensibilizar sobre a importância da coleta correta dos sólidos”, avalia Wilbur. No trabalho de dragagem do cais do porto foram encontradas toneladas de lixo, reflexo da falta de compromisso ambiental. As palestras terão outros ciclos dentro do próprio porto.

Porto sem Papel – O Porto de Cabedelo planeja ser mais competitivo entre os terminais marítimos da Região, com o início do processo para implantação do projeto Porto sem Papel (PSP). Para explicar a operacionalidade do sistema de informação das operações portuárias, criado pelo Governo Federal, uma equipe de técnicos esteve no porto treinando profissionais da área.

Em todo país, o projeto Porto sem Papel começou a ser efetivado no ano passado, com o objetivo de racionalizar os processos dos órgãos anuentes como Receita Federal, Polícia Federal, Marinha, Ministério da Agricultura, Anvisa e a autoridade portuária, na estadia das embarcações. Com isso, se pretende eliminar a burocracia e construir um sistema que permita um controle em tempo real de todas as etapas, desde as cargas até o faturamento.

Os funcionários do porto, dos órgãos anuentes e agentes de navegação passaram pelo treinamento, sendo capacitados para alimentar o banco de dados com as informações ligadas ao novo sistema e vão integrar um portal de informações portuárias.

O presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbur Holmes Jácome, revela que o Porto sem Papel chega para desburocratizar o processo de atracação de navios, e, por conseguinte, o desembaraço aduaneiro da carga. "Este fluxo de informação, que antes era feito por meio de formulários independentes para cada órgão anuente, vai passar por uma janela única, na qual todos têm acesso a mesma informação”, revela.

O sistema do Porto sem Papel está sendo implantado nos portos brasileiros e vai gerar mais informações e agilidade nos portos proporcionando o desenvolvimento desses equipamentos. A parceria com a SEP vai quantificar e caracterizar os resíduos sólidos, os efluentes líquidos e a fauna sinantrópica e propor soluções técnicas para reduzir e controlar os problemas que envolvem os resíduos nesses locais. O projeto, que será implantado nos 22 principais portos marítimos do Brasil, envolve 16 universidades públicas brasileiras.

Na Paraíba, as universidades Federal e Estadual da Paraíba (UFPB e UEPB, respectivamente) participarão das pesquisas. Uma equipe utilizou GPS, para marcar os pontos de geração de resíduos, de efluentes e de fauna sinantrópica nociva (ratos, baratas, escorpiões, pombos).

Secom

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