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Greve: Servidores do Poder Judiciário paralisam atividades nas cidades de Sousa e Cajazeiras. Confira!

Para os presidentes das duas entidades, a direção do TJ tem tratado as demandas dos servidores com total indiferença.

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10/06/2014 às 15h57

Servidores do poder Judiciário param em CZ e Sousa

Os servidores do poder judiciário do Estado da Paraíba irão paralisar as atividades nesta quarta-feira (11) das 9h às 11h, em Sousa e Cajazeiras, simultaneamente. A exemplo do que aconteceu em João Pessoa,Campina Grande e outras comarcas, a paralisação é em protesto contra a falta de solução para vários problemas que atingem os servidores.

O movimento é coordenado pela Astaj-PB (Associação dos Técnicos, Auxiliares e Analistas) e Sindojus-PB (Sindicato dos Oficias de Justiça), as duas entidades que representam todos os servidores da justiça paraibana.

Descumprimento de lei
De acordo com o presidente da Astaj-PB, José Ivonaldo, uma das insatisfações é o não cumprimento, por parte do Tribunal de Justiça, da Lei Estadual Nº 10.195/2013, que garante o direito a movimentação funcional dos servidores ao longo da carreiras funcionais desses (progressões e promoções).

Por outro lado, segundo Ivonaldo, os servidores também denunciam que o tribunal não paga a gratificação de produtividade, direito existente no Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da categoria (PCCR), deste o ano de 2007.

“A falta de condições de trabalho e de pessoal também tem sido alvo de reclamações e denúncias constantes por parte dos servidores. A qualidade dos serviços jurisdicionais no Estado tem piorado, a cada dia”, afirmam os dirigentes da Astaj, José Ivonado e Antônio Carlos do Sindojus.

Indiferença do TJ
Para os presidentes das duas entidades, a direção do TJ tem tratado as demandas dos servidores com total indiferença. Eles afirmam que várias solicitações de audiência foram encaminhadas à presidência do TJ para discutir os problemas dos servidores desde o início do ano, contudo, até hoje nenhuma reunião ocorreu.

Para Ivonaldo e Antônio Carlos, a direção do Poder Judiciário estadual não consegue, ou não quer dialogar com seus servidores sobre problemas que, inclusive, afetam diretamente a prestação dos serviços jurisdicionais. “A população não pode pagar o preço pelas faltas cometidas pelo TJPB”, afirmam Ivonaldo e Antônio.

Assessoria

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