Bodas de Ouro
Por José Antonio
Foi numa manhã do dia 10 de junho de 1971, Dia de Corpus Christi, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Alexandria, Rio Grande do Norte, tendo como celebrante o Padre Luís Gualberto de Andrade, coadjuvado pelo sacerdote Eurico Frank, pároco da freguesia, que perante Deus e muitas testemunhas eu e Antonieta nos casamos.
A união das famílias Albuquerque e Fernandes de Sousa, de forma oficial já havia sido realizada na cidade de Cajazeiras, no dia 09 de junho, ao entardecer, na residência de meus pais, pelo juiz de Direito Rui Formiga Barros, tendo como oficial o meu prezado amigo Juraci Nobre Coelho.
Foram dois momentos importantes de nossa vida: o primeiro, em Cajazeiras, tive a oportunidade de reunir vários colegas da Faculdade de Filosofia, além de nossos alunos do Curso de História, bem como a vizinhança.
Após a cerimônia do casamento civil, viajamos para Alexandria, na companhia do Padre Luís Gualberto de Andrade, num táxi fretado da Praça Coração de Jesus, que pertencia a outro amigo, Damião.
À cerimonia religiosa, tivemos o grato prazer de receber, em Alexandria, os nossos padrinhos: Antonio Quirino de Moura, que era nosso diretor no Colégio Estadual de Cajazeiras e uns colegas da FAFIC e do Colégio Estadual: Ivete Medeiros, Dorinha Montenegro, Marília Barbosa, Zélia Ribeiro, Eunizete, além de nossos pais e irmãos. Foi uma belíssima cerimonia, com uma homilia impecável do Padre Gualberto.
Após o casamento fomos padrinhos de Batismo da primeira sobrinha de Antonieta, Teresa Régia, que na semana passada completou 50 anos de idade, filha de meus compadres Joafran Fernandes (in memorian) e Fia Fernandes, fato que nos deixou muito orgulhosos.
Depois a festa “rolou” na residência dos pais de Antonieta, Chico e Teresinha Emídio (in memorian), oportunidade em que os laços entre nossas famílias foram selados, entre meus pais, Arcanjo e Mãezinha (in memorian) e dos de Antonieta e por décadas consolidaram uma profunda amizade e muito respeito.
Eu tenho oito irmãos, Antonieta tem sete (destes, dois já faleceram), são dezenas de sobrinhos, depois mais dezenas de primos que juntos formam a nossa querida família e nos orgulhamos de tê-los como grandes amigos, sem rusgas ou qualquer querela.
Esta união ocorrida há meio século continua firme e forte, tudo fruto de muito amor, simpatia, respeito, compreensão, perdão e entendimento. Nasceram quatro filhos e já temos oito netos.
Toda uma festa sonhada está sendo adiada, mas queremos receber de cada um familiar e de nossos amigos, um singelo presente: suas orações pela nossa caminhada e nossa saúde.
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