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José Antonio

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Cenários políticos e eleitorais (I)

14/09/2018 às 09h26

A aprovação das contas do ex-prefeito Léo Abreu, relativas ao ano de 2010, pela Câmara Municipal de Cajazeiras, depois de “rejeitadas” pelo Tribunal de Contas do Estado, por onze votos a favor e três contra, pode ter tido o “dedo” do vereador Marcos Barros, que neste tipo de matéria também pode votar e preferiu decliná-lo pela rejeição do parecer do relator.

O voto mais expressivo, entre os vereadores da bancada de oposição foi o da vereadora Léa Silva (DEM), que ela mesma traduziu como o “voto da gratidão”, enquanto o relator, vereador Cléber Lima, mesmo tendo sido ex-secretário do prefeito Léo Abreu, deu parecer contrário a aprovação, seguido dos votos de Rivelino Martins (PSB) e Moacir Meneses (DEM). Dr. Léo tem repetido, por inúmeras vezes, que riscou de sua vida a luta partidária.

O comício da Caravana do Trabalho, tendo a frente João Azevedo, em Cajazeiras, neste último domingo, dia 09, realizado na Avenida que dá acesso ao Perpetão, teve vários atos que chamaram a atenção: primeiro ato – Carlos Antonio foi o primeiro orador, cuja fala teve como ápice o seu histórico refrão: “Cajazeiras, meu amor, Cajazeiras, minha paixão”, mas antes pediu voto para o seu “afilhado político” Júnior Araújo.

O segundo ato foi o discurso do candidato a deputado estadual Júnior Araújo (Avante), que lançou a candidatura de Carlos Antonio para prefeito de Cajazeiras, em 2020, mas precisa de duas vitórias: ser eleito deputado e vencer o impedimento legal, até 2020, para Carlos poder ser o candidato das oposições de Cajazeiras. A eleição de Júnior é a saída para fortalecer o grupo, que tem trabalhado muito neste sentido.

O terceiro ato foi o discurso do candidato a deputado federal, Efraim Filho (DEM), mesmo tendo despejado uma enorme quantidade de recursos para calçar ruas e avenidas de Cajazeiras e historicamente ser votado na cidade, não se livrou dos apupos dos petistas e de ser chamado de golpista. Este fato deixou os amigos do deputado e a vereadora Léa Silva profundamente indignados.

Quarto ato foi a presença no palanque de Wilson Santiago (PTB), candidato a deputado federal, que depois de ouvir e ver o que  dedicaram a Efraim Filho, se recolheu num canto do palanque e preferiu ficar calado.

Quinto ato foi a fala de Jeová Campos (PSB), que a iniciou com uma oração, rezada com muita fé, em agradecimento pela cura do câncer que atingiu suas cordas vocais e como o clima era de oração, fé e perdão, conclamou aos seus opositores a se unirem em torno de sua pessoa para exaltar e conclamar a todos para lutar pela eleição de João Azevedo.

Sexto ato foi o quase e total silêncio dos oradores com relação aos candidatos a presidente da República e a ausência do governador Ricardo Coutinho no palanque, que se estivesse, com certeza, teria pedido votos para o candidato, até aquele dia indefinido, do Partido dos Trabalhadores, a presidente da República.

Em Cajazeiras, o campeão de eventos de campanha, continua sendo o deputado estadual e candidato a reeleição, Jeová Campos (PSB). Não se tem noticia sobre a sua participação no bolo do dinheiro do Fundo Partidário, que é repartido entre os candidatos. Para realização destes arrastões e comícios é preciso um bom volume de recursos.

A maioria dos moradores da periferia de Cajazeiras, a exemplos de outros períodos eleitorais, durante a noite, fica à espreita e tocaiando os emissários dos candidatos com os famosos envelopes com os santinhos e santinhas. Não mudou nada e nem vai mudar. Continuam as mesmas práticas.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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